segunda-feira, 24 de julho de 2017

POEMA (OBRA REGª)














MÃO DE LAVRADOR

Um a um, vão caindo da mão do lavrador
os sonhos com que lavra e semeia a terra.
Não se verão, de imediato, na terra…
No Futuro do tempo mais quente
e com ajuda do sol e da água, tal como toda a gente,
levantarão uma cabeça, engrossarão o corpo, amadurecerão e darão
o desejado grão e os frutos de novas sementes para nosso pão.


Quem poderá tomar e guardar a nossa semente,
quando a seiva já não correr,
para que, como todos os grãos,
possamos, novamente, renascer?

Maria Elisa Ribeiro
Abril/017

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