quarta-feira, 16 de setembro de 2015

TUDO GENTE SÉRIA...

Através do amigo Jorge Henrique Letria:


Através do amigo Jorge Henrique Letria, no facebook








"Não sei se acredite...
Tudo gente séria.






O antigo deputado dito social-democrata Duarte Lima terá recebido à sua parte, em 2002, cerca de um milhão de euros do contra-almirante Rogério de Oliveira no âmbito do negócio da compra de dois submarinos pelo Governo português (PPD-PSD/CDS-PP) a uma empresa alemã, adianta o semanário Sol na edição desta sexta-feira.
O mesmo jornal avança que Duarte Lima e o contra-almirante foram esta semana constituídos arguidos pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), na sequência do cruzamento de informações das operações Furacão, Rosalina Ribeiro e Monte Branco.
Aquele político do dito partido social-democrata é suspeito de crimes de branqueamento de capitais, tráfico de influências e fraude fiscal. O Sol escreve que já foi aberto um novo inquérito relacionado com o montante que Lima terá recebido na sequência da compra de dois submarinos e que nunca terá declarado ao Fisco.
O dinheiro era proveniente de paraísos fiscais, onde estava em nome de Rogério de Oliveira, e entrou numa conta de Lima no UBS criada em 1999. Foi a esta mesma conta que as autoridades brasileiras alegam que terão ido parar os 5,5 milhões de euros que terão sido o móbil do homicídio de Rosalina Ribeiro, viúva de Lúcio Tomé Feteira.
Duarte Lima, no âmbito da operação Monte Branco, foi identificado como um dos principais clientes das duas maiores redes de branqueamento de capitais e fraude fiscal em Portugal e que eram lideradas por ex-funcionários do UBS. Com a operação Furacão, os investigadores conseguiram chegar ao titular da conta sediada numa offshore: Rogério de Oliveira.
O nome do contra-almirante tinha já sido associado ao caso dos submarinos, no âmbito da investigação que a Alemanha desenvolveu à empresa Ferrostaal, devido ao suposto pagamento de subornos para aquisição de equipamento militar de vários países. A Portugal foram vendidos por 1200 milhões de euros os submarinos Arpão e Tridente, quando o ministro da Defesa era Paulo Portas, actual ministro dos Negócios Estrangeiros, cujo montante da sua parte no bolo ainda se desconhece. Ricardo Espírito Santo alega que a parte de leão foi para aqueles, porque aos Espírito Santo só couberam 5 milhões de euros. Segundo ele, o almirante, Duarte Lima e os outros receberam 15 milhões de euros."

Sem comentários:

Enviar um comentário