segunda-feira, 16 de março de 2009


A nossa poesia, feita de momentos majestosos
quais catedrais do sentimento pátrio,
enviou aos ventos, séculos fora,
nomes de hoje e d’outrora.
Camões, Andrade, Pessoa,
Espanca e o rei “Lavrador”,
pedras brutas trabalhadas
na força da convicção,
que deu voz a esta nação.

Não se perderão no tempo!
porque o tempo, é o momento
de quem quer mais um instante,
para seguir bem em frente …
A mensagem do ser, faminto de “nascer” ,
espalha-se no ar do vento…atento…
Régio, Torga, Aquilino,
Nemésio, Pascoaes, Sophia,
estão presentes no dia-a-dia.
Deles é o Hoje, momento preciso
para acabar a burilagem da pedra,
inerte, tosca, selvagem,
que, aos poucos, se converte
no reflexo da imagem,
impressa no tempo, pela força da palavra.





Cad4d-55- MRÇ/08

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