segunda-feira, 23 de março de 2009

Cantiga de amigo---Séc.XXI...


“-Onde vais, filha querida, ao nascer da madrugada?
Tem cuidado, querida filha, não sofras p’la alvorada…
REFRÃO: “À fonte, p’la madrugada,
vou encher a bilha d’água.”

Tem cuidado, filha querida, és nova, como eu já fui.
Já saí de madrugada, já sorri e já chorei…
REF: “À fonte p’la madrugada,
vou encher a bilha d’água

.Já saí, de madrugada, ao romper a alvorada
E, quando menos contava, o veado encontrei…
REF: À fonte, de madrugada,
vou encher a bilha d’água.


_”Mas que medo, minha mãe!
Volto cedo, p’ra meu bem!
REF:”À fonte, de madrugada,
vou encher a bilha d’água.”

Volto cedo, p’ra meu bem
por mim e por vós, mãe.
Não há veados na fonte;
eles andam mais além…
REF: “Na fonte, de madrugada,
vou encher a bilha d’água.

.
Não há veados na fonte, eles andam mais além…
Ai, minha mãe, minha mãe !
Sou donzela, formosinha…só quero meu próprio bem!
A minha fita branquinha, guardá-la-ei mui bem!
REF:” Na fonte, de madrugada,
vou encher a bilha d’água.
Não compreendo o porquê
destes receios de mãe!”




CAD 4D -39II – MRÇ/08

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