“Eu sou Kyiv, Kharkiv, Mariupol, Odessa…!
“Eu sou Ucrânia!”
No estrondoso acordar pelo cendal cinza das madrugadas, uma lava de choro e morte espalha-se por toda a Ucrânia mártir, sobre as cordas tensas de um violoncelo vermelho, como se uma lia de veludo a partir-se…
Frágil e amargo, e avesso à sucessão dos calendários na martirizada Ucrânia, inverno-me – apesar de ser já primavera - nas pálpebras das memórias de espuma que flutuam nas marés de sangue e de sal, frente â torturada Mariupol, no rasante e frígido Mar de Azov...
“Eu sou Kyiv, Kharkiv, Odessa, Mariupol…!
“Eu sou Ucrânia!”
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