Poesia
Dona das minhas rotas errantes
Senhora da beleza intrépida das flores deslumbradas
ao abrirem os olhos ao sol
É por entre os sussurros auspiciosos do desabrochar das rosas
Que tento interpretar os murmúrios temerosos
de quem receia nascer.
Só a poesia-da-minha-poesia os sabe descrever
no espaço do meu sentir.
É certo que as palavras conseguem arranhar-me os dedos...
Mas eu respiro-as profundamente, deixo-as alimentar-me
os poemas
e ouço as suas vozes de entrega total à rota do meu pensamento- -por-elas-dentro .
Isto, porque cada poema é um naco de vida que foi vivida,
que é vivida
no HOJE!
No AMANHÃ, não sei…
EIS as interrogações às questões
com que Me vou defrontando.
Quem dera encontrar a música de tudo o que veio antes
na poesia-da-minha-poesia...
©Maria Elisa Ribeiro
FEV/021
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