sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

POEMA meu

 DIE ARBEIT

***
dói...
...doerá até ao fim dos ossos do Tempo!
_________
***foi a ausência da Alma, são os gritos gravados a sangue e dor
nas paredes negras de cinzas, maltratadas
cheias de mortos-vivos-mortos
_________
***e dói...
continua a doer o contraste do negro-morte
com o branco da Alma torturada pela fria neve.
_________
***não! os ossos feitos cinza não permitirão adiados regressos
nem novos carris impressos no negro da alma dos possessos.
"CHEGA!"
***chega, porque o diabo não tem alma...
***vampiros secos, NÃO!
nem sempre há deus e nem sempre há o Sol de DEUS.
***parece que Ele se perdeu pelos atalhos frios dos “arbeit macht frei”;
***por isso, não chegou a tempo de ouvir o banho das paredes envenenadas,
cuja água escorria satanicamente
para fornos a arder ,sem canalizações.***
*** longe de Auschwitz é muito perto do KAOS e do INFERNO,
da morte, da falta de sorte, do desvario gelado-a-arder
no dia-sem-dia, na Noite-sempre-Noite-sem-Noite=MORTE!
***certa certa como tudo o que é certo,
objectiva-subjectiva,
continua a ser a MORTE!
*** CHEGA!***
©Maria Elisa Ribeiro-Portugal
Direitos reservados
FOTO GOOGLE
FEV/2022
Pode ser uma imagem de pessoa, criança e em pé

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