POEMA
GOTAS POÉTICAS
Canto…logo, choro!
Recordo o Canto…
…rebenta o Pranto!
Recordo o Canto…
…rebenta o Pranto!
(Parti, quando partiste tu, Infância!)
Não vi o sorriso da alma
quando, de pálpebras cerradas,
cedi à vontade de adormecer.
quando, de pálpebras cerradas,
cedi à vontade de adormecer.
Acordei e os campos tinham crescido
tão desmesuradamente,
que me diluí nos aromas efluentes
das asas das borboletas.
tão desmesuradamente,
que me diluí nos aromas efluentes
das asas das borboletas.
Caí…chorei…abri as janelas dos olhos
nos olhos das tuas mãos,
que viveram de passagem
pelos meus nervos-nervosos.
nos olhos das tuas mãos,
que viveram de passagem
pelos meus nervos-nervosos.
Canto…canto…canto!
Não sou capaz de morrer/enquanto Te souber cantar/
Vivo AINDA no paraíso do teu olhar
tão longe de mim, Infância/
Não sou capaz de morrer/enquanto Te souber cantar/
Vivo AINDA no paraíso do teu olhar
tão longe de mim, Infância/
E sorrio, porque sei, quando me fazes recordar,
que o sorriso é logo um choro...
...pois sei que não vais voltar/
que o sorriso é logo um choro...
...pois sei que não vais voltar/
Maria Elisa Ribeiro
JUNHO/015
JUNHO/015
Sem comentários:
Enviar um comentário