terça-feira, 25 de setembro de 2018

Poema Regºººº!

BREVES
Entraste no meu sonho…
E fizeste-o tão de mansinho, tão lentamente,
como se fosses água do rio a entrar na corrente,
sob raios de lua prateada…
A janela,
delicadamente,
afastou -se, pôs-se de lado, e mostrou-te
O meu lençol de linho bordado.
Interrompeste meu sonho…
E lá ficou o resto guardado no passado,
(onde não chegou a acontecer)…
Como pedaço de nuvem pendurada
na memória da ilusão de uma inocência ameaçada,
uma fogueira arde no peito pendurada
em faúlhas crepitantes,
desgarradas como pétalas de rosa queimada…
Maria Elisa Ribeiro
JNH/018

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