sexta-feira, 7 de junho de 2024

POEMA






 DÚVIDA PERSISTENTE

 

 

Vivo-te...

Respiro-te...

Beijo-te ,ardente, mesmo consciente

De que não estás a meu lado.*

Sinto-te no ardor que não deixaste!

Acaricio-te no corpo ausente do meu desejo*

 

Estendo-me na tua boca e

Sorvo, louca,os beijos que me não deste.*

 

Vivo o amor que contigo não fiz...

Sonho? Decerto!

Mexo-te sem te sentir, na loucura de VIVER

Sorrio-te...saboreio-te na luz das estrelas,

tão fixas no firmamento do meu querer-te, ardente*

 

Olha o céu,amor!

Vês? Ali mesmo, aquela estrela brilhante?

Deliro...Penso ser eu quem te acompanha!

Que desejo o teu olhar, que sigo os passos que dás

No teu andar ADIANTE!*

 

Pára! OLHA só por um instante...Vês meus olhos a cantarem

o cheiro que de ti advém?

OH! Sabe-me tão bem!

 

Nas voltas que dou, na insónia adormecida que sou,

Sinto teu corpo vibrar...

Andorinha pardacenta  não vejo o caminho

 para encontrar o ninho dos teus braços*

 

Perco-me nos teus abraços sonhados,

Não vividos...descarados...desejosos...furiosos...

 

Espero-te, amor meu!

 

O meu DAR-ME,

 algum dia será teu?

 

©Maria Elisa Ribeiro

Texto registado

MRÇ/2023

DÚVIDA PERSISTENTE

 

 

Vivo-te...

Respiro-te...

Beijo-te ,ardente, mesmo consciente

De que não estás a meu lado.*

Sinto-te no ardor que não deixaste!

Acaricio-te no corpo ausente do meu desejo*

 

Estendo-me na tua boca e

Sorvo, louca,os beijos que me não deste.*

 

Vivo o amor que contigo não fiz...

Sonho? Decerto!

Mexo-te sem te sentir, na loucura de VIVER

Sorrio-te...saboreio-te na luz das estrelas,

tão fixas no firmamento do meu querer-te, ardente*

 

Olha o céu,amor!

Vês? Ali mesmo, aquela estrela brilhante?

Deliro...Penso ser eu quem te acompanha!

Que desejo o teu olhar, que sigo os passos que dás

No teu andar ADIANTE!*

 

Pára! OLHA só por um instante...Vês meus olhos a cantarem

o cheiro que de ti advém?

OH! Sabe-me tão bem!

 

Nas voltas que dou, na insónia adormecida que sou,

Sinto teu corpo vibrar...

Andorinha pardacenta  não vejo o caminho

 para encontrar o ninho dos teus braços*

 

Perco-me nos teus abraços sonhados,

Não vividos...descarados...desejosos...furiosos...

 

Espero-te, amor meu!

 

O meu DAR-ME,

 algum dia será teu?

 

©Maria Elisa Ribeiro

Texto registado

MRÇ/2023

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