domingo, 23 de junho de 2024

POEMA








 VOZES DO SILÊNCIO

Ouço tantas vozes no meu silêncio…
…vozes dos ventos que fustigam as árvores
e vozes dos rios apressados
a deslizarem para o mar
dos largos oceanos,
retalhados por velas lusitanas…
…e vozes do mar, que se apressa a juntar oceanos
em palavras de saudade e de dor,
desvendadas pelo poema,
que se apresenta na crista das ondas alteradas, com fulgor.
Fora das vozes do meu silêncio, chega uma nova noite
cheia de rumores, de sussurros abafados e de murmúrios abraçados
à luz da estrela da noite…
O vento bate forte na vida do bosque,
onde deixa impressas palavras insurretas,
de revoluções do amor…
Maria Elisa Ribeiro
Maio/017

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