BREVES
Como da noite escura, a essência
De que emanam trevas e lágrimas dolorosas e
Dispersos,
Que a verdura deixou nas pedras brancas
Desgastadas.
A neblina faz vibrar os ares e ao Longe
Brilham encruzilhadas húmidas que, como
Sombras dispersas nos interrogam.
Esquece a resposta que me deste
Na noite dos folguedos passados
e não temas
que as brutas sombras ousem, sequer, questionar-te.
A aurora vai perdendo o escuro
e a dar as boas-vindas ao sol
ao círculo do seu meio- dia
que conduz a um outro crepúsculo-de-entardecer...
É por isso que não te peço respostas...
E espero que entreabras
Os lábios para que te possa beijar a enlouquecer!
©Maria Elisa Ribeiro
NOV/2022.
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