sexta-feira, 8 de julho de 2022

POEMA

 






Em Poesia
ESCRITA PERSEGUIDA
No imóvel limiar da Claridade móvel
há trajectos opacos no frenezi do abandono silencioso
das encostas frescas, altivas, altaneiras.
Difícil se torna sabermos tudo o que vemos
pois são inúmeras as folhas verdes,
as gotas deslizantes das águas dos rios.
As palhas espalhadas no frio das arestas
guardam a escrita, perseguida pelas palavras,
que se abrem por toda a noite escura.
A Claridade imóvel soltou-se da chama móvel das palavras.
Vai respirando, levantada, suspensa no azul do firmamento
e em tudo o que é silencioso...
...chão silencioso...frescura silenciosa das brisas...silenciosa chama
que ilumina o calor mensageiro da CLARIDADE.
©Maria Elisa Ribeiro
Todos os direitos reservados
Maio/021

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