ESCRITA PERSEGUIDA
No imóvel limiar da Claridade móvel
há trajectos opacos no frenezi do abandono silencioso
das encostas frescas, altivas, altaneiras.
Difícil se torna sabermos tudo o que vemos
pois são inúmeras as folhas verdes,
as gotas deslizantes das águas dos rios,
As palhas espalhadas no frio das arestas
guardam a escrita,perseguida pelas palavras,
que se abrem por toda a noite escura.
A Claridade imóvel soltou-se da chama móvel das palavras.
Vai respirando, levantada,suspensa no azul do firmamento
e em tudo o que é silencioso...
...chão silencioso...frescura silenciosa das
brisas...silenciosa chama
que ilumina o calor mensageiro da CLARIDADE.
©Maria Elisa Ribeiro
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Maio/021
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