segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Poema REGºººººº

BREVES
A alma à solta
Na verde colina,
Liberta-se do espaço e
Canta alegre, a beleza
De cada nova estação.
Como fada onírica enredada
Em véus de tule,
Deixa vaguear os olhos que se perdem,
Naturalmente,
pelo dia acabado de nascer.
Louca de harmonia, evolve pelo ar
rodopiando uma fantasia.
Absorve o aroma das violetas, rosas e mimosas,
e frente a meus olhos mostra o mundo
da alquimia sigilosa da verdade, que procuro.
O pólen dourado que no ar flutua,
Obriga a natureza a tantas maravilhosas mudanças,
quer seja na colina quer no chão da rua…
E as abelhinhas rodopiam por todos os ares,
na ponta dos ventos sem chegarem aos mares.
É que os mares muito deram e muito levaram!
Levaram os pós dourados da nossa energia,
os corais e as pedras-pérolas trabalhados em
oficinas da imaginação, e-tantas vezes!-
levaram os incautos navegantes para que
não soubessem mais do que já sabiam d?ANTES.
Minh’alma à solta já navegou…Hoje recorda o que
já passou…
SET/019-
Maria Elisa Ribeiro

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