As palavras não morrem….nunca morrem, nem desaparecem.
Fazem , por vezes, um retiro quase espiritual,
como se vivessem a vida de uma qualquer catedral.
Estão preparadas para enfrentar todas as Esfinges
dos desertos de ideias…ideias-mensagens de águas, de silêncios
de memórias, mesmo que escritas nas ondas dos ventos,
caminhos dentro das sombras silenciosas, angústias que se
alteram no âmago de quem as vive…
VIVEM NA POESIA!
O poeta é o infatigável aprendiz dos tempos das palavras,
mesmo quando se fundem os elementos na mão dos tempos.
Conhece de cor o material do seu trabalho etal investigador da ciência,
com todo o amor põe contra a luz a sua folha de papel e vê o corpo-da-verdade,
o seu poema, infiltrado de uma marca-de-água
que é a linha do seu pensamento e o momento em que a obsessão
pelas palavras lhe reacende e alinha no tempo, todos os elementos
que, há tanto, julgava perdidos.
Pois não…as palavras nunca morrem… têm uma alma imortal…
SET/018
Maria Elisa Ribeiro
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