POEMA:
SEM VIDA…
Há um mundo impronunciável
onde os horizontes são da cor do sangue
derramado pelas cidades…pelas ravinas…
…pelas estradas de pó e pedras…
…pelos jardins-que-lá-não-existem…
onde os horizontes são da cor do sangue
derramado pelas cidades…pelas ravinas…
…pelas estradas de pó e pedras…
…pelos jardins-que-lá-não-existem…
É o mundo onde morreu a alegria saudável
da gravidez do mar,
do voo das gaivotas de carne e osso e onde
os pássaros vomitam fogo e morte…
e os búzios morrem nas areias do deserto,
nas suas casas-sacrários-violados, a fugirem da música
oposta à estridência do cristal ,
que adorna de luz e cor
a Alma de uma qualquer catedral
da gravidez do mar,
do voo das gaivotas de carne e osso e onde
os pássaros vomitam fogo e morte…
e os búzios morrem nas areias do deserto,
nas suas casas-sacrários-violados, a fugirem da música
oposta à estridência do cristal ,
que adorna de luz e cor
a Alma de uma qualquer catedral
É o Mundo
onde a luz desfigurada
perdeu o eixo da Linguagem da Paz*
* onde os Poemas não podem viver-mais-que-chorar,
as Vidas amortalhadas-das-crianças-a-nascer*
onde a luz desfigurada
perdeu o eixo da Linguagem da Paz*
* onde os Poemas não podem viver-mais-que-chorar,
as Vidas amortalhadas-das-crianças-a-nascer*
*É o Mundo abominável onde as flores têm medo de aparecer,
em-primaveras- que-até-podem-não-acontecer*
em-primaveras- que-até-podem-não-acontecer*
Maria Elisa Ribeiro
ABL/018
ABL/018
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