O meu poema de ABRIL:
DA RESISTÊNCIA…(II)
. de sol e aço é a palavra que, nos dedos, faço, desfaço, refaço.
. cor de rio a deslizar,
é o poema ,
que ouso escrever na força lexemática de um tema impreciso-a-borbulhar-
-uma sintagmática- ordem,
que não posso respeitar.
é o poema ,
que ouso escrever na força lexemática de um tema impreciso-a-borbulhar-
-uma sintagmática- ordem,
que não posso respeitar.
Sujeito--------meu Predicado do Complemento directo que quero SER!
Procuro…
e a saudade vem sentar-se a meu lado, com vontade de- chorar-a-conversar…
…descobre-me numa persistente insistência, desde que Nasci-para-Ser!
e a saudade vem sentar-se a meu lado, com vontade de- chorar-a-conversar…
…descobre-me numa persistente insistência, desde que Nasci-para-Ser!
dias há, em que ponho as flores a um canto
e acendo velas a iluminar o pranto
das caravelas perdidas no alto-mar!
e acendo velas a iluminar o pranto
das caravelas perdidas no alto-mar!
________________________Sou atlântica!_________________________
Tenho as mãos cheias de areias de outros cantos do mundo, onde o sonho foi cumprido nas águas do mar profundo,
porque “ Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”.
porque “ Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”.
Seguro nelas os cravos de Abril, sabor de caril no cano de uma espingarda
que disparou Liberdade,( bala tão amada ,
quanto odiada,)
palavra-sem-grades, inscrita
OUTRORA,
num jardim “ à beira -mar -plantado”.
que disparou Liberdade,( bala tão amada ,
quanto odiada,)
palavra-sem-grades, inscrita
OUTRORA,
num jardim “ à beira -mar -plantado”.
____________________________Noite escura, parte o Poeta para a bruma…
____________________________e ilumina mensagens numa onda de espuma humana,
____________________________de um Outro barco-farol , soberana!
____________________________e ilumina mensagens numa onda de espuma humana,
____________________________de um Outro barco-farol , soberana!
Maria Elisa Ribeiro-ABRIL
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