POEMA
REDENÇÃO
Meu país!
Meu novo-
-triste- exílio de Mim.
Meu novo-
-triste- exílio de Mim.
Águas de um mar revolto em pose de sonhar-Só…
Melancolia, amargura e luto,
de uma saudade vivida
em espumas de utopia.
Melancolia, amargura e luto,
de uma saudade vivida
em espumas de utopia.
Meu país! Pátria pobre!
Pobre Pátria do “Anto” de António Nobre.
Pobre Pátria do “Anto” de António Nobre.
Desalento de te ver
em nudez disforme e escura.
Meu Eclipse de um Outrora…
em nudez disforme e escura.
Meu Eclipse de um Outrora…
Sorriso retorcido
na boca infeliz-de-Agora!
Pranto de ti-em-mim…
Naufrágio da madrugada envergonhada de Abril.
na boca infeliz-de-Agora!
Pranto de ti-em-mim…
Naufrágio da madrugada envergonhada de Abril.
Árvore alquebrada ao peso dos danos.
Rio a secar, na dura infância enganada…
Rio a secar, na dura infância enganada…
Esfrego os olhos!
Quero acordar da vontade de Fugir!
Descerro as pálpebras e pressinto, ainda,
cravos a florir!
Quero acordar da vontade de Fugir!
Descerro as pálpebras e pressinto, ainda,
cravos a florir!
“É A HORA”!
Maria Elisa Ribeiro
Julho/013
Julho/013
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