quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

POEMA ReGººººººººº!







Poema:

AQUI-EM-MIM

A alma solitária explode no delírio das horas outonais,
despertas pelos crepúsculos 
sitiados em olhos de cristalinas estrelas 
a dançarem em transparências astrais.

Debalde, a questiono sobre estremecimentos unificados da claridade
que , a oriente, se aproximam em tom de horizontes disponíveis
aos fulgores assimétricos das limalhas dos cristais.

Quero saber o que faço aqui,
no meio de cinco sentidos a respirarem cansaço
sob a descomunal lua cheia, insidiosa, ciosa de brilho imortal…

No intervalo entre o Não-Ser- Eu-Nem-Outra,
fico pasmada-de-Mim, no meio de um tédio
onde a Origem conhece já o seu fim.

Palácio de sonhos--------catedral de finos vitrais fundidos-------
fui infância a passar tempo, no adro da singela igreja.

No Aqui-em-Mim, percorro corredores ensonados,
crispados, fechados em sopros de vento,
perdidos em monumentos fechados, nus de sentidos,
fingidos esplendores de pétalas de flores ressequidas.

Minh’alma tão só…
…cetim cor de rosa migratório…
…chama, vento, rio da terra sedento de ar…
…saltimbanco a tropeçar no argumento de SER,
Sempre Aqui-em-Mim,
no Longe mais Perto-do-Presente-Estar.

Hoje, é Outono…Primavera…Verão do Inverno, onde Sou.

Maria Elisa Rodrigues Ribeiro
Julho/014

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