BREVES
Sei da interminável existência do vento…
Da união da noite com o dia…
Da constante alternância entre o calor e o frio.
Sei do brilho ancestral das manhãs, quando me levanto para
saudar o novo dia,
e do escuro
crepuscular do momento
mais triste do vazio
da luz…
...a noite, em desvario…
Sei do regular suceder de uma estação do tempo
para outra, em qualquer hora do relembrar o Canto
daquela sinfonia que ainda é o encanto
de quando eu era inocente,
ingénua, pequenita…
Sei disso Tudo…e penso em versos de palavras de rigor
que me ajudarão, um dia, a escrevê-lo.
Sei ainda desse Mar glutão que, sem repouso,
nos brindou com as tristezas das canelas e dos marfins,
na alegria dos orientes enganados...
Maria Elisa Ribeiro
OUT/018
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