"As minhas palavras têm memórias ____________das palavras com que me penso, e é sempre tenso _________o momento do mistério inquietante de me escrever"
quinta-feira, 25 de janeiro de 2018
OBRA REGªªªªªª!!!!!!!!!!!!!!
Poema:
NEM SEMPRE SOU O QUE ESCREVO
Fugimos da solidão, quando temos medo dos nossos pensamentos…
…porque precisamos de dar um sentido humano a todas as nossas “construções”!
Nada aparece em frente ao Homem já construído. Somos , todos e cada um de nós,
quem tudo deve construir, para ir “palpando” a sua catedral, o seu mundo.
Construímos o nosso carácter…afirmamos a nossa personalidade,
cometemos erros, caímos e levantamo-nos…lutamos!
A nosso lado temos a Beleza e a Arte…as flores dos cantos e dos recantos,
os lírios e as papoilas, as giestas, as urzes,
as árvores descomunais com tantos anos e Muitos Mais!
Mas a poeticidade da minha Língua precisa de ver as aves que rodopiam…
Na solidão, ouçamos a alegria com que cantam, a dizerem-nos que não estamos sós!
A Razão diz-nos que a vida, para quem vive, começa todos os dias…
Todos os dias somos OUTRO!
Somos diferentes a todas as Horas, a- cada- Minuto- dos- tantos- milhões- de- Segundos,
mesmo que a solidão nos abata, nos queira desequilibrar e vencer.
Sei escrever só o que sou…mas devo ser sincera…nem sempre SOU-O-QUE-ESCREVO!
Maria Elisa Ribeiro
NOV/017
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