Poema :
LUA- DE- PALAVRAS
O sol em fios derrama-se pelo negro- mundo-acinzentado.
É como quando o pensamento é da altura
de uma árvore enorme
presa a um ponto de luz criadora…
de uma árvore enorme
presa a um ponto de luz criadora…
De um outro lado, os homens entoam cantos
que não consigo ouvir…
Não sou árvore tamanha
que possa desprender-me, da minha luz geradora
que não consigo ouvir…
Não sou árvore tamanha
que possa desprender-me, da minha luz geradora
Mas sou árvore!
_____________Tenho braços!
________________Corre seiva em mim!
__________________Tenho raiz, que me segura
_____________________________onde me apoio!
_____________Tenho braços!
________________Corre seiva em mim!
__________________Tenho raiz, que me segura
_____________________________onde me apoio!
Poucas verdades são tão verdadeiras
como a do Norte, cujas estrias seguem para Sul…
como a do Norte, cujas estrias seguem para Sul…
E à beira-mar,
uma lua-de-palavras
lê o seu livro-às-areias estagnadas…resignadas...
uma lua-de-palavras
lê o seu livro-às-areias estagnadas…resignadas...
Maria Elisa Ribeiro
Dez/015
Dez/015
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