"As minhas palavras têm memórias ____________das palavras com que me penso, e é sempre tenso _________o momento do mistério inquietante de me escrever"
terça-feira, 21 de novembro de 2017
POEMA (OBRA REGª)
BREVES
à hora em que as tardes descem aspergindo noite nos ares,
___________________________________abrem-se flores
__________________________nos olhares,
_________ em perspectivas a que podemos chamar lunares.
___________________________________Em cadências geométricas, desenhadas a régua e ______________________________esquadro
___________________________ com ajuda de um compasso,
_____________________ dormem as constelações no seu espaço,
________________num leito azul de cor celeste,
___________________________________ que em nada destoa do mar,
__________________________ do quadro que me deste.
a vida da noite é assim que resplandece, sob os raios dourados
das estrelas e a alquimia prateada do luar, que entontece.
o mar, lá mais ao longe, no seu leito de de uma calma tumular, hoje não ruge feroz…
brilha e rebrilha numa calma de dormir, cansado-quem sabe?- de nos aturdir;
o vento nem de sente…parece que não mexe, não faz barulho
e as lagoas adormecem nos seus leitos de pedras, folhas e entulho natural.
os pássaros recolhem em bandos de silêncio aos ninhos
de cortinas de palhais onde vão ter os seus filhos.
Passa, Vento, toca-me a face calma como a alma!
Beija-me os lábios húmidos onde tenho teoremas
e quadrados de amor,
que são sonhos que o mundo sonha
para oferecer à Vida,
com o fulgor dos fulgores.
Maria Elisa Ribeiro
Out/016
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário