domingo, 31 de julho de 2016

Através do amigo do facebook Manuel Torres da Silva, sobre a CGA( Caixa Geral de Depósitos), PORTUGAL















NA CAIXA COM CERTEZA
João Quadros - "Jornal de Negócios - 17.Jun.2016
(https://app.box.com/s/7p8ddamttf3n3tmqmqrnlf8xmmfospb5)
"... O mais curioso deste tema, Caixa Geral de Depósitos, é o facto de a ex-coligação governamental, de repente, estar preocupada com a saúde da Caixa. Já lá vai o tempo em que Maria Luís, sobre a CGD poder levar rombo com o Fundo de Resolução no Novo Banco, dizia: "A CGD pode sentir um impacto: é o preço de ter um banco público." Sem espinhas. E o Presidente, Cavaco Silva, garantia, a propósito do mesmo tema: "É errado dizer-se que pela via de redução dos lucros da CGD os contribuintes podem vir a suportar custos." Era a caixa da Joana, agora é a de Pandora.
Posto isto, a minha proposta para ajudar a recuperar financeiramente o nosso banco é vender o edifício-sede da Caixa Geral de Depósitos na Avenida João XXI. Deve dar uma boa ajuda em termos financeiros, não só no que se poupa como no que se ganha.
Vejamos. A nível de espaço, suponho que equivale a cinco Jerónimos. Dava um bom Continente, por exemplo. Juntamente com a Muralha da China, e o ordenado do Mexia na EDP, é a única coisa que se vê, a olho nu, da Lua. A CGD podia, por exemplo, vender a sede da João XXI à Câmara para fazer a nova Mesquita de Lisboa. Desta vez, sem chatices (nem expropriações), até porque o edifício, em termos arquitectónicos, já tem um formato que não exige grandes mudanças. É pôr um crescente na abóbada principal e siga. Depois não digam que o Quadros não contribui. Claro que o maior problema desta solução é a dificuldade que um muçulmano sente ao ter de dizer: "Vou ali à Mesquita João XXI."

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