"As minhas palavras têm memórias ____________das palavras com que me penso, e é sempre tenso _________o momento do mistério inquietante de me escrever"
terça-feira, 30 de junho de 2015
ACORDO DE LONDRES SOBRE AS DÍVIDAS ALEMÃS...RECORDEMOS!!!!!!!!!
É bom lembrar: 23 de Fevereiro de 1953… Para que a memória não se apague!
Posted on 11 de Fevereiro de 2015 by TRIPLOV BLOG1 Comentário
Acordo de Londres sobre as Dívidas Alemãs. Entre os países que perdoaram 50% da dívida alemã estão a Espanha, Grécia e Irlanda.
O Acordo de Londres de 1953 sobre a divida alemã foi assinado em 27 de Fevereiro, depois de duras negociações com representantes de 26 países, com especial relevância para os EUA, Holanda, Reino Unido e Suíça, onde estava concentrada a parte essencial da dívida.
A dívida total foi avaliada em 32 biliões de marcos, repartindo-se em partes iguais em dívida originada antes e após a II Guerra. Os EUA começaram por propor o perdão da dívida contraída após a II Guerra. Mas, perante a recusa dos outros credores, chegou-se a um compromisso. Foi perdoada cerca de 50% (Entre os países que perdoaram a dívida estão a Espanha, Grécia e Irlanda) da dívida e feito o reescalonamento da dívida restante para um período de 30 anos. Para uma parte da dívida este período foi ainda mais alongado. E só em Outubro de 1990, dois dias depois da reunificação, o Governo emitiu obrigações para pagar a dívida contraída nos anos 1920.
O acordo de pagamento visou, não o curto prazo, mas antes procurou assegurar o crescimento económico do devedor e a sua capacidade efectiva de pagamento.
O acordo adoptou três princípios fundamentais:
1. Perdão/redução substancial da dívida;
2. Reescalonamento do prazo da dívida para um prazo longo;
3. Condicionamento das prestações à capacidade de pagamento do devedor.
O pagamento devido em cada ano não pode exceder a capacidade da economia. Em caso de dificuldades, foi prevista a possibilidade de suspensão e de renegociação dos pagamentos. O valor dos montantes afectos ao serviço da dívida não poderia ser superior a 5% do valor das exportações. As taxas de juro foram moderadas, variando entre 0 e 5 %.
A grande preocupação foi gerar excedentes para possibilitar os pagamentos sem reduzir o consumo. Como ponto de partida, foi considerado inaceitável reduzir o consumo para pagar a dívida.
O pagamento foi escalonado entre 1953 e 1983. Entre 1953 e 1958 foi concedida a situação de carência durante a qual só se pagaram juros.
Outra característica especial do acordo de Londres de 1953, que não encontramos nos acordos de hoje, é que no acordo de Londres eram impostas também condições aos credores – e não só aos países endividados. Os países credores, obrigavam-se, na época, a garantir de forma duradoura, a capacidade negociadora e a fluidez económica da Alemanha.
Uma parte fundamental deste acordo foi que o pagamento da dívida deveria ser feito somente com o “superavit” da balança comercial. O que, “trocando por miúdos”, significava que a RFA só era obrigada a pagar o serviço da dívida quando conseguisse um saldo de divisas através de um excedente na exportação, pelo que o Governo alemão não precisava de utilizar as suas reservas cambiais.
EM CONTRAPARTIDA, os credores obrigavam-se também a permitir um “superavit” na balança comercial com a RFA – concedendo à Alemanha o direito de, segundo as suas necessidades, levantar barreiras unilaterais às importações que a prejudicassem.
Hoje, pelo contrário, os países do Sul são obrigados a pagar o serviço da dívida sem que seja levado em conta o défice crónico das suas balanças comerciais
(Marcos Romão, jornalista e sociólogo. 27 de Fevereiro de 2013.)
Através de Rádio Renascença...
MIGUEL Macedo fica sem imunidade? Parlamento decide na quarta-feira
A comissão parlamentar de Ética decide esta quarta-feira sobre um pedido de levantamento da imunidade parlamentar enviado pelo juiz Carlos Alexandre.
30-06-2015 17:03
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Fonte
SAIBA MAIS
Miguel Macedo vai ser ouvido no caso dos "vistos gold"
"Total suspensão" dos vistos gold preocupa construção e imobiliário
Vistos "gold". 34 buscas envolvem três ministérios
Vistos "gold". Miguel Macedo pede levantamento de imunidade parlamentar
A comissão parlamentar de Ética decide esta quarta-feira sobre um pedido de levantamento da imunidade parlamentar do deputado e ex-ministro da Administração Interna Miguel Macedo para que seja ouvido como arguido no caso dos vistos "gold".
Esta informação foi avançada à Lusa pelo presidente da comissão parlamentar para a Ética, Cidadania e Comunicação, Pedro Lynce (PSD), que acrescentou que o pedido deu entrada na sexta-feira.
Na semana passada o "Diário de Notícias" avançava que Miguel Macedo iria ser ouvido no caso dos vistos "gold" como arguido.
De acordo com aquele jornal, o juiz Carlos Alexandre tinha enviado à presidente do Parlamento, Assunção Esteves, o pedido de levantamento da imunidade parlamentar do actual deputado do PSD.
O ex-ministro da Administração Interna é suspeito do crime de prevaricação de titular de cargo político e será constituído arguido no processo que motivou a sua demissão do Governo, em Novembro do ano passado.
O próprio Miguel Macedo já escreveu uma carta à presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, a solicitar o levantamento da imunidade parlamentar.
De POLITIS FR
Accueil du site > L’hebdo > Politique > Juncker au centre d’un scandale fiscal impliquant 340 multinationales
Par Michel Soudais - Suivre sur twitter - 6 novembre 2014
Juncker au centre d’un scandale fiscal impliquant 340 multinationales
Les accords fiscaux secrets passés entre des centaines de firmes et le Luxembourg, afin de soustraire des milliards d’euros à l’impôt, ont forcément été couverts par le président de la Commission européenne.
Quarante médias internationaux s’appuyant sur des documents obtenus par le Consortium international des journalistes d’investigation (ICIJ) viennent de révéler l’existence d’accords fiscaux secrets entre le Luxembourg et 340 multinationales, dont Apple, Amazon, Ikea, Pepsi ou Axa. Ces accords, qui permettent à ces firmes de minimiser leurs impôts, représentent des milliards d’euros de recettes fiscales perdues pour les États où ces entreprises réalisent des bénéfices, selon l’ICIJ et ses médias partenaires, dont Le Monde en France, The Guardian au Royaume-Uni, leSüddeutsche Zeitung en Allemagne, l’Asahi Shimbun au Japon. Ils ont été passés entre 2002 et 2010, soit à une période où Jean-Claude Juncker, président de la Commission européenne depuis le 1er novembre, était aux commandes du Luxembourg.
Ministre des Finances du Grand Duché du 14 juillet 1989 au 23 juillet 2009, il a également été son Premier ministre durant près de 19 ans, du 20 janvier 1995 au 4 décembre 2013. Non seulement M. Juncker ne pouvait ignorer les pratiques mises à jour par l’ICIJ, mais aux postes qu’il occupait il les organisait.
On savait que le Luxembourg était le Duché de l’évasion fiscale. L’intérêt de l’enquête de l’ICIJ est d’en expliquer le mécanisme, révélant par là-même la complicité du pouvoir politique luxembourgeois. La pratique du « tax ruling », mise au jour dans cette enquête de six mois baptisée « Luxembourg Leaks » ou « LuxLeaks », est légale. Elle permet à une entreprise de demander à l’avance comment sa situation sera traitée par l’administration fiscale d’un pays, et d’obtenir certaines garanties juridiques. Les groupes concernés réalisent ainsi des milliards d’euros d’économies chaque année grâce à la création d’une filiale, d’une holding ou au déplacement d’un siège social sur le territoire du Grand-Duché. Avec pour but de payer le moins d’impôt possible.
Les 28 000 pages d’accords fiscaux secrets auxquels l’ICIJ a eu accès concernent 340 grandes entreprises – notamment Apple, Amazon, Verizon, AIG, Heinz, Pepsi, Ikea – et proviennent toutes du grand cabinet de conseil et d’audit PricewaterhouseCoopers (PwC). Ces accords ne concernent donc que les entreprises clientes de PwC. Et le Luxembourg n’entend pas renoncer à la pratique du « tax ruling » : Elle « fait partie de notre patrimoine et nous voulons la perpétuer dans le respect des règles », déclarait son ministre des Finances, Pierre Gramegna, dans Le Monde du 29 octobre. Avant d’ajouter, non sans cynisme : « Le maintien d’une certaine compétitivité, loyale, entre les États dans le domaine fiscal est indispensable. »
Que ces mécanismes d’optimisation fiscale soient légaux n’en diminue pas le scandale à l’heure où l’Union européenne et ses États membres réclament sur tout le continent à leurs citoyens de se serrer la ceinture au motif qu’il n’y aurait plus d’argent dans les caisses. Derrière la technicité de ces mécanismes révélés par l’ICIJ, il y a des législations qui les ont permis, ces législations relèvent de décisions politiques voulues ou approuvées par des responsables politiques. Ces derniers devraient maintenant rendre des comptes. Dans une démocratie, c’est ainsi que les choses devraient se passer. Mais l’Europe en est-elle seulement une ?
Lorsqu’à l’été dernier il s’est agi de désigner le président de la Commission européenne, nul ne pouvait ignorer que Jean-Claude Juncker, qui était le candidat de la droite (sortie en tête des élections européennes), était aussi le candidat des paradis fiscaux.
Lire > Européennes : Juncker, candidat de la droite et des paradis fiscaux
Cela n’a pas gêné la plupart des sociaux-démocrates, François Hollande inclus, qui ont accepté de l’introniser. On a même vu Daniel Cohn-Bendit appeler ses amis Verts à faire de même, en vain. À ces derniers, Jean-Claude Juncker a été jusqu’à promettre de « lutter contre la fraude et l’évasion fiscales », promesse réitérée en séance plénière. Hier, interrogé sur le « Luxembourg Leaks » lors de son premier point de presse, Jean-Claude Juncker a promis de ne pas intervenir dans l’enquête européenne sur la pratique fiscale de « tax ruling » qui vise le Luxembourg et trois autres pays [1]. Ne pas intervenir n’est pas tout à fait ce qu’on attendrait d’un responsable politique déterminé à lutter contre l’évasion fiscale.
Un moyen simple de lutter contre l’évasion fiscale consisterait à rétablir « la souveraineté fiscale » en taxant les bénéfices là où ils sont réalisés. C’est ce que recommandait l’OCDE dans un document à destination du G20 publié en septembre. Mais c’est sans doute contraire à la religion néolibérale de Jean-Claude Juncker.
Nota Bene :
Montage photos : HANNELORE FOERSTER / GETTY IMAGES EUROPE / GETTY IMAGES/AFP et THOMAS COEX / AFP
[1] Cette enquête ne porte que sur des accords passés par le Luxembourg avec Fiat Finance and Trade, qui fournit des services de gestion de trésorerie au groupe automobile Fiat. Les trois autres visent : 1.L’Irlande pour des accords passés entre l’administration fiscale et le géant américain d’internet Apple, soupçonné d’avoir bénéficié d’un traitement de faveur contraire aux règles européennes de la concurrence. 2. Des soupçons d’avantages fiscaux accordés par les Pays-Bas à la chaîne de cafés Starbucks. 3. Gibraltar, cette dernière enquête ayant été ouverte en octobre.
Entrevista ao Prémio Nobel da Economia Joseph Stiglitz
foto de Associação 25 de Abril.
7 h
Associação 25 de Abril
Tradução de uma notícia publicada no TIME baseada numa entrevista telefónica ao Nobel da Economia.
Joseph Stiglitz avisa os credores da Grécia: Abandonem a austeridade ou admitam o falhanço generalizado”.
O laureado com o Nobel da Economia afirma que as instituições e os países que forçaram a austeridade na Grécia “têm responsabilidades criminais”
Há alguns anos atrás, quando a Grécia estava ainda no início da rampa para a depressão económica, o prémio Nobel de Economia, Joseph Stiglitz, lembra ter discutido a crise com as autoridades gregas. O que os Gregos pretendiam era um pacote de estímulo para impulsionar o crescimento e criar empregos, e Stiglitz, que tinha acabado de produzir um influente relatório para as Nações Unidas sobre a forma de lidar com a crise financeira global, concordava que este seria o melhor caminho a seguir. Em vez disso, os credores estrangeiros da Grécia impuseram um rigoroso programa de austeridade. Em resultado disso a economia grega contraiu-se cerca de 25% desde 2010. O corte de custos foi um enorme erro, diz Stiglitz, e é hora para os credores admiti-lo.
"Eles têm responsabilidade criminal", diz referindo-se à chamada troika de instituições financeiras que terão afiançado a economia grega em 2010, ou seja, o Fundo Monetário Internacional, a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu. "É um tipo de responsabilidade criminal por terem provocado uma enorme recessão", diz Stiglitz numa entrevista telefónica.
Em conjunto com um número crescente de economistas mais influentes do mundo, Stiglitz exortava a troika para perdoar a dívida da Grécia - estimada em cerca de US $ 300 bilhões em resgates - e para oferecer o dinheiro de estímulo que dois sucessivos governos gregos solicitaram.
Se isto não for feito, argumentava Stiglitz, a recessão na Grécia, - já em si mais profunda e prolongada do que a Grande Depressão nos EUA – iria não só agravar-se mas também destruiria a credibilidade da moeda comum da Europa, o euro, e colocar a economia global em risco de contágio.
Até agora, os credores da Grécia apenas têm minimizado esses riscos. Nos últimos anos têm vindo, repetidamente, a afirmar que os bancos europeus e os mercados mundiais não enfrentam qualquer ameaça séria se a Grécia abandonar o euro, e que estes tiveram o tempo suficiente para ficarem imunes a esse resultado. Mas Stiglitz, que actuou como economista-chefe do Banco Mundial, de 1997 a 2000, afirma que essa protecção não existe numa economia globalizada, onde as conexões entre eventos e instituições muitas vezes são impossíveis de prever. "Nós não conhecemos todas as ligações", afirmou.
Muitos países da Europa Oriental, por exemplo, ainda são fortemente dependentes de bancos gregos, e se os bancos falirem a União Europeia enfrenta o risco de uma turbulência financeira numa reacção em cadeia que poderia facilmente espalhar-se para o resto da economia global. "Há uma falta de transparência nos mercados financeiros que faz com que seja impossível saber exactamente quais são as consequências", diz Stiglitz. "Alguém que diga que conhece como irão reagir, obviamente, não sabe do que está a falar."
Durante o fim de semana a perspectiva de a Grécia abandonar o euro aproximou-se mais do que nunca, com as negociações entre o governo grego e os seus credores a serem interrompidas. O Primeiro-Ministro Alexis Tsipras, que foi eleito em Janeiro com a promessa de acabar com a austeridade, anunciou no sábado que ele não podia aceitar as exigências "insultuosas" da troika para mais aumentos de impostos e cortes de pensões, e convocou um referendo para 05 de Julho para que os eleitores decidissem como o governo deverá lidar com as negociações daqui para frente. Se a maioria dos gregos votar no sentido da rejeição das propostas da troika para continuar a apoiar a Grécia, esta poderá ser obrigada a liquidar a sua dívida e a sair da união monetária.
Stiglitz vê dois resultados possíveis para esse cenário - nenhum deles agradável para a União Europeia. Se a economia grega recuperar depois de abandonar o euro, seria "certamente aumentar o impulso para a política anti-euro", encorajando outras economias em dificuldades para abandonar a moeda comum e caminhar sozinho. Se a economia grega entra em colapso sem o euro, "você tem na ponta da Europa um Estado falido", diz Stiglitz. "Nesta situação a geopolítica tornar-se-á muito problemática."
Ao fornecer ajuda financeira, a Rússia e a China, seriam então capazes de minar a lealdade da Grécia à UE e às suas decisões de política externa, criando o que Stiglitz chama de "um inimigo interno." Não há nenhuma maneira de prever as consequências a longo prazo de uma tal ruptura na coesão política da UE, mas provavelmente será mais caro do que oferecer à Grécia algum alívio nos seus empréstimos, diz ele.
"Os credores devem admitir que as políticas por eles apresentadas ao longo dos últimos cinco anos são erradas", diz Stiglitz, professor da Universidade de Columbia. "O que eles exigiram provocou uma profunda depressão com efeitos de longo prazo, e eu não acho que seja possível aos europeus e à Alemanha dizer que têm as mãos limpas. A minha opinião é que eles deveriam reconhecer sua cumplicidade e dizer: “Passado é passado. Cometemos erros. Como iremos fazer daqui para a frente? '"
A solução mais razoável que Stiglitz vê é um perdão da dívida da Grécia, ou, pelo menos, uma solução que não requeira qualquer pagamento nos próximos dez ou quinze anos. Durante este tempo deverá ser dada à Grécia uma ajuda complementar para dinamizar a sua economia e retomar o crescimento. Mas o primeiro passo seria a troika admitir, embora dolorosamente, que "a austeridade não tem funcionado", diz Stiglitz.
N.Y. / REGION
An Expensive View (but Hardly Expansive) of New York City
JUNE 28, 2015
Photo
A view of the Statue of Liberty through the Brooklyn Bridge captured from the Manhattan Bridge with a 1200-millimeter lens. CreditChang W. Lee/The New York Times
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Grace Notes
By JAMES BARRON
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It came with a warning: Looking through it would be like looking at the city through a soda straw — a traditional soda straw that does not bend like an elbow.
A $180,000 soda straw.
The warning applied to a camera lens that is unbelievably large, unbelievably heavy and unbelievably expensive. It is, in order, three feet long, 36 pounds and see above. At 1,200 millimeters, its focal length is almost as audacious as its price tag — which is $1,000 more than what Gov. Andrew M. Cuomo earns in a year and $6,000 more than what United States senators and representatives earn in a year. It is $45,000 less than Mayor Bill de Blasio’s salary. But of course there are taxes to be deducted.
From way up in the crowd at a baseball game, an ordinary lens would not show much more than a cellphone’s camera would.
A 1,200-millimeter lens brings the world so close and so narrow that all it captures are stamp-size scenes — the grimace on a runner’s face as he slides into third base, perhaps. Or the third baseman’s hand, reaching to apply the tag. Or the umpire’s fist as he calls the out. The view with a 1,200-millimeter lens is so narrow that you might not catch all three moments in the same frame. But what close-ups. If Jimmy Stewart had had a 1,200-millimeter lens in “Rear Window,” he could have read Raymond Burr’s newspaper across the courtyard.Photo
A jogger at the Brooklyn Heights Promenade. CreditChang W. Lee/The New York Times
I read about the lens on photography blogs and realized that a second warning applied: Don’t even think about taking a selfie. It will not focus on anything closer than about 46 feet. I read that it could keep objects in the background sharp from a distance of eight miles. That is about as far as seeing straight to La Guardia Airport or Columbia’s campus from the Brooklyn Heights Promenade.
Still, I admit it: I harbored Mittyesque daydreams. I longed to look at the city through that lens, to see not the big picture — the bridges and the buildings against the skyline — but the small details: the taut strings of those bridges, the skins on the buildings, the little carved figures that nobody notices, the mullions, the lintels.
Faster than you could say ta-pocketa-pocketa-pocketa, Todd Vorenkamp of B&H Photo, the Manhattan store that sells the lens, said he would meet me someplace, and he would bring the lens. The idea was to put it on my own camera. But The New York Times assigned Chang W. Lee, a staff photographer who has taken any number of amazing sports shots in the last few months, to see what he could do with the lens. So it was his better, more complicated camera that would record the images.
Mr. Vorenkamp wasn’t going to let us take the lens out alone. B&H is not a lending library, but more than that, he had learned the hard way that the 1,200-millimeter lens is difficult to haul around. Taking it anywhere is “a two-pallbearer operation,” he said, adding that its case weighs about as much as the lens itself. He said one person could heave the lens over a shoulder and carry it like a rifle. He did that once, with consequences: a bruise on his collarbone.
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Mr. Vorenkamp and colleagues from B&H had toted the lens to places all around the city to scout shooting locations. On the way to Staten Island, they were stopped at the ferry terminal in Manhattan. A bomb-sniffing dog was curious about the lens. Mr. Vorenkamp said he offered to open the case, but the dog’s handler did not bother. Apparently, the dog just liked the smell of the case.
The dog was not the only one that took notice — after all, the lens is larger than a small telescope. It easily dwarfs almost any camera body that is mounted on it.
Canon made the first of these lenses for the 1984 Olympics in Los Angeles. The company made several more in the 1990s and was said to have lent one to the St. Louis Post-Dispatch to photograph every pitch Mark McGwire faced in 1999.Photo
A Marine Corps aircraft prepares to land at the Downtown Manhattan Heliport, as photographed from the Brooklyn Heights Promenade. CreditJames Barron/The New York Times
Da jornalista Teresa de Sousa
Cinco anos depois, a Europa ainda não sabe o que fazer
TERESA DE SOUSA
30/06/2015 - 05:31
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TÓPICOS
Europa
Espanha
Alemanha
Irlanda
Grécia
Rússia
François Hollande
Jean-Claude Juncker
Governo
União Europeia
Dívida Pública
Mario Draghi
Mercados
Comissão Europeia
Berlim
Eleições europeias
Bruxelas
Gregos Independentes
Aurora Dourada
1. O que parece ser mais extraordinário, nesta prolongada crise europeia que agora está prestes a atingir o seu clímax, é que a Europa, incluindo Berlim, não estava preparada para enfrentar um cenário altamente provável de iminente catástrofe num dos membros da zona euro. A razão é simples: nos últimos cinco anos, enquanto a Europa viveu ao ritmo da crise do euro cujo primeiro acto foi a crise da dívida grega (2010), Berlim não definiu uma estratégia política de longo prazo (a não ser recriar o euro à sua imagem e semelhança). Foi fazendo apenas o estritamente indispensável. Os outros países não tiveram força ou vontade para lhe impor outra atitude.
Há cinco anos, em Maio de 2010, a Grécia estava na iminência de bancarrota. A crise financeira mundial e a recessão económica que se abateram sobre a Europa levaram os mercados a olhar para a dívida soberana de outra maneira. Até aí, o custo do dinheiro era praticamente o mesmo na poderosa Alemanha e na frágil Grécia. Depois, separaram as águas, deixando de confiar na solidez do euro. A chanceler alemã não tinha uma resposta à altura dos acontecimentos. Até ao último instante, limitou-se a repetir a cláusula do “no bail-out” inscrita no Tratado de Maastricht, segundo a qual cada país tinha a responsabilidade de resolver os seus problemas em caso de um choque assimétrico ou de uma gestão irresponsável da dívida. Merkel resistiu até ao último minuto antes de aceitar que os governos europeus teriam de salvar a Grécia, pagando o primeiro resgate. Como escreveram na altura muitos analistas, a chanceler apenas reagiu quando “viu o abismo à sua frente”. O segundo “estado de negação” de Berlim (e de Bruxelas) foi sobre a avaliação do risco de contágios a mais países da zona euro. Enganou-se. Seguiu-se a Irlanda, depois Portugal e Espanha (embora apenas aos bancos) e, finalmente, Chipre. A Alemanha percebeu que tinha diante de si uma crise que lhe daria a oportunidade de reformar a zona euro à sua imagem e semelhança. A austeridade passou a ser o remédio que os incumpridores teriam de beber até ao fim a troco dos respectivos resgates. A Grécia precisou de dois resgates e de uma reestruturação da dívida (aos privados). Portugal e Irlanda saíram dos respectivos “programas de ajustamento”. O tempo e os resultados mostraram à saciedade que os programas tinham erros calamitosos de avaliação das suas consequências. O principal resultado político desta desadequação foi a eleição do Syriza.
2. Merkel teve o mérito de reconhecer que, se o euro falhasse, seria o fim da União Europeia. Ontem, voltou a repetir essa frase. Guiou a sua política dos “pequenos passos” mantendo na memória que a Alemanha não podia correr o risco de ser olhada como o país que destruiu três vezes a Europa no prazo de 100 anos. Mas não mudou a sua forma de actuar: no último minuto e com o menor custo possível. Quando o Syriza chegou ao poder em Atenas, a chanceler actuou bem do ponto de vista táctico, reservando a sua margem de manobra para decidir em última instância. Quando Alexis lhe tirou o tapete, ficou sem nada. Ainda não se sabe o que tenciona fazer. “O que está em causa não é apenas a estabilidade económica e financeira”, escreve Marcel Fratzscher no Financial Times. “O desgaste político de longo prazo pode ser devastador, em particular para o Governo alemão”. No fundo, ela é a principal responsável pela incapacidade política europeia de agir em conjunto nos últimos cinco anos, em vez de contribuir para dividir a Europa. Sem poupar as palavras, a Spiegel escreve que o que se passa na Grécia é “o preço de cinco anos de cobardia”.
A chanceler ouviu dezenas de vezes o Presidente americano dizer-lhe que a Grécia não era apenas um problema económico, mas um problema de enorme importância geopolítica para o Ocidente. Obama nunca conseguiu perceber porque é que a Alemanha não era capaz de resolver um problema que valia menos de 2 por cento do PIB europeu. Alertou para consequências que poderiam sair muito mais caras. A Europa seguiu em frente. Até chocar no muro. Deixou-se arrastar por Tsipras para uma situação insustentável. Mario Draghi que, perante a ausência política europeia, foi tratando de manter o euro a respirar, deixou cair os braços. Avisou mil vezes os europeus que as decisões políticas eram com eles.
De Portugal...
Ministra alertada há cinco meses que Kamov podiam não estar a funcionar no Verão
MARIANA OLIVEIRA
30/06/2015 - 07:56
Dos dez helicópteros que compunham a frota do Estado apenas estão a operar um aparelho pesado e dois ligeiros. A fase mais crítica dos fogos (a Charlie) começa esta quarta-feira.Um dos Kamov está parado desde Setembro de 2012, quando teve um acidente grave.
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TÓPICOS
Incêndios florestais
Transportes
Ministério da Administração Interna
Aviação
Protecção Civil
Anabela Rodrigues
acidentes e desastres
acidente aéreo
MAIS
Governo garante que três dos cinco helicópteros Kamov podem combater incêndios
Protecção Civil confirma que só tem um helicóptero pesado do Estado operacional
IGAI investiga processo de transferência de helicópteros Kamov para novo operador
Protecção Civil garante que combater fogos com helicópteros sem seguro é um “risco controlado”
Época crítica de fogos começa em semana com termómetros a voltarem aos 40 graus
Helicóptero ligeiro da frota do Estado cai em Paços de Ferreira
A ministra da Administração Interna, Anabela Rodrigues, recebeu uma carta no início de Fevereiro, alertando-a para a possibilidade de os helicópteros pesados Kamov, que integram a frota de meios aéreos do Estado, não estarem a operar na época em que habitualmente se concentram mais incêndios florestais.
A carta foi enviada por Pedro Silveira, presidente da Heliportugal, a empresa que vendeu os aparelhos e esteve a assegurar a sua manutenção até ao início deste mês. E a realidade veio dar-lhe razão: a um dia de entrar na fase Charlie, a mais crítica dos fogos, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) só tem um dos seis Kamov a operar. E com o acidente desta segunda-feira, também os helicópteros ligeiros, inicialmente quatro Ecureuil B3, estão reduzidos a duas aeronaves.
No documento, o presidente da Heliportugal diz escrever à ministra depois “de vários pedidos de reunião quer por telefone, quer por email, quer por carta registada ao senhor presidente da ANPC”, manifestando uma “enorme apreensão com o que se está a passar com os helicópteros Kamov”. “É nosso sentimento que o país vai ficar sem estes meios aéreos disponíveis (...) exactamente no pior momento”, acrescentava a carta.
No dispositivo de combate estava previsto que a ANPC tivesse ao seu dispor 49 meios aéreos para combater os incêndios entre 1 de Julho e 30 de Setembro. Mas, pelo menos no início desta fase, apenas poderá contar com 44 aparelhos, a esmagadora maioria ligeiros. Os meios aéreos pesados, usados no combate aos fogos de maior dimensão, estão reduzidos a um helicóptero Kamov e a dois aviões bombardeiros pesados, um número que contrasta com os sete previsto no dispositivo, que integra a frota do Estado e os aparelhos alugados.
Em resposta ao PÚBLICO, a ANPC diz que conta ter durante o próximo mês os dois Kamov “com problemas mais ligeiros” a funcionar. Mas estas duas aeronaves ainda continuam paradas à espera da chegada de novos motores. Estes helicópteros estão inoperacionais, um desde 30 de Dezembro do ano passado e outro uns dias mais tarde, ou seja, ambos há mais de seis meses.
No penúltimo dia do ano, um dos Kamov teve um incidente grave em São Brás de Alportel, no Algarve, durante um voo para treinar a utilização do guincho usado para as missões de resgate e salvamento. Na sequência deste incidente, foi determinada uma inspecção aos motores de todos os helicópteros pesados, tendo-se detectado fissuras num outro motor, o que obrigou o aparelho a parar, explica o responsável pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves, Álvaro Neves. Foi aberta uma investigação e, neste momento, as aeronaves ainda estão à guarda desta investigação. “Mal a Autoridade Nacional de Protecção Civil tenha os motores, liberto os aparelhos da investigação”, garante Álvaro Neves.
A ANPC não explica porque não mandou reparar mais cedo os aparelhos, atirando as culpas para a Heliportugal que diz era responsável pela “manutenção das aeronaves”. Pedro Silveira responde que a manutenção contratualizada era apenas a programada e, como tal, não incluía este tipo de reparação. Insiste que isso mesmo foi reconhecido pelo Ministério da Administração Interna que lançou um concurso no final de Maio para reparar estes aparelhos, com um preço base de três milhões de euros. Mas nem a Heliportugal, nem nenhuma outra empresa concorreu.
“O Estado foi atrasando o conserto destes helicópteros e depois queria obrigar-nos a fazer a reparação em 30 dias, o que era manifestamente impossível”, justifica Pedro Silveira. Mas isto só explica porque há dois helicópteros parados.
Um outro teve um acidente grave em Setembro de 2012 e, desde então, ou seja, há mais de dois anos e meio que não funciona. O Estado nunca teve dinheiro para o reparar. Isto porque, como se tem optado por não fazer seguros para aeronaves, cada vez que há um acidente ou um incidente grave o MAI fica com o total dos encargos. Por isso mesmo, o Estado nunca substituiu o helicóptero ligeiro destruído num acidente em Novembro de 2007, que provocou a morte do piloto da aeronave. Tal não acontecerá, contudo, com o aparelho acidentado esta segunda-feira, já que, actualmente, os helicópteros estão a ser operados por privados que possuem seguro dos aparelhos.
Um outro esteve envolvido num incidente em Agosto de 2013, que obrigou o aparelho a aterrar de emergência no aeródromo de Viseu. Esteve sem funcionar até há cerca de um mês, altura em que a Heliportugal o entregou à protecção civil após o Estado ter autorizado a reparação. Contudo, entretanto, foi detectado um problema num dos motores, tendo a ANPC responsabilizado a Heliportugal pela deficiente reparação. Pedro Silveira garante que o motor era novo e não tinha qualquer problema, atribuindo o problema às sete horas que a aeronave operou após a reparação.
Varoufakis confirma que Atenas não reembolsa FMI hojeO ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis, confirmou hoje que a Grécia não vai reembolsar o empréstimo de cerca de 1.600 milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional (FMI), que vence hoje.Lusa
ECONOMIA GRÉCIAHÁ 1 HORAPOR LUSA
Varoufakis foi questionado por jornalistas que o esperavam à entrada do Ministério das Finanças em Atenas. "Não", respondeu laconicamente, antes de entrar no ministério.
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Anteriormente, a ministra-adjunta das Finanças grega, Nadia Valavani, tinha afirmado que Atenas não iria reembolsar o empréstimo de cerca de 1.600 milhões de euros ao FMI, salvo se fosse encontrada uma solução de última hora que permitisse enfrentar este pagamento e evitar entrar em "incumprimento".
Valavani afirmou hoje em declarações à televisão pública que o pagamento ainda seria possível se a Grécia conseguisse os 1.800 milhões de euros dos rendimentos dos títulos de dívida gregos de 2014 que estão nas mãos do Banco Central Europeu (BCE).
A ministra insistiu que para fazer o reembolso não seria necessário um novo acordo com as instituições (Comissão Europeia, BCE e FMI) porque faz parte do programa de resgate vigente.
Até às 18:00 horas em Washington (00:00 em Lisboa), a Grécia pode efetuar este reembolso que agrupa três pagamentos de junho, caso contrário entrará em incumprimento em relação ao FMI.
Se a Grécia não pagar hoje, é iniciado um processo de tramitação, que, como recordou Valavani, pode durar um mês até que seja declarado o incumprimento.
Uma vez que se confirme que a Grécia não pagou, espera-se que a diretora-geral do FMI, Christine Lagarde, informe o Conselho Executivo da instituição, possivelmente no mesmo dia.
Um dia crucial para a liquidez da Grécia voltará a ser quarta-feira, quando se espera que o Conselho de Governadores do BCE decida se mantém a provisão de créditos de urgência à banca grega.
De Portugal...
'Candidato-ninja' interrompe debate com Sampaio da NóvoaO 'candidato-ninja', que surgiu nas eleições autárquicas de 2013, voltou a dar o 'ar da sua graça'. Desta vez para reclamar a falta de atenção, uma vez que também também quer entrar na corrida a Belém.Clube dos Pensadores
PAÍS CDPHÁ 34 MINSPOR ZAHRA JIVÁ E ANA LEMOS
O candidato à Presidência da República, Sampaio da Nóvoa, foi convidado para o debate do Clube dos Pensadores desta segunda-feira à noite em Gaia, mas a sessão foi interrompida pelo 'mítico candidato-ninja’.
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Manuel Almeida ficou conhecido por esta alcunha depois de ter concorrido à presidência da Câmara Municipal de Gaia, nas eleições de 2013, pelo Partido Trabalhista Português. Na altura aparecia na sala para pedir a atenção da comunicação social.
Desta vez, foi no Hotel Holiday Inn, em Gaia, que deu o 'ar da sua graça' para pedir atenção para as presidenciais, uma vez que se quer candidatar. “Queria fazer uma pergunta ao camarada: Como é que as televisões só tomam atenção a si, que tal como eu também ainda não tem assinaturas [para formalizar a candidatura junto do Tribunal Constitucional] Eu também sou candidato!”, dizia, interrompendo Sampaio da Nóvoa.
Mas, sem dar tempo de resposta a Sampaio da Nóvoa, Manuel Almeida abandonou a sala, reporta o Diário de Notícias.
Na sequência destes acontecimentos, o Clube dos Pensadores enviou um comunicado ao Notícias Ao Minuto, onde garante que este é um espaço de debate, “sem inscrições prévias ou seriação de qualquer espécie”.
"Já houve ameaças de bomba com Jerónimo de Sousa, tentativa de boicotar o debate com Miguel Relvas , uma manifestação de dez pessoas com a ministra da Justiça. Desta vez", destaca o fundador do CdP, Joaquim Jorge, "um proto-candidato pediu para falar, foi-lhe dada a palavra e queixou-se que não tinha tempo de antena".PARTILHE ESTA NOTÍCIA COM OS SEUS AMIGOS
segunda-feira, 29 de junho de 2015
No "DN", Portugal
CUSTA A CRER QUE UM ÓRGÃO COMO O "TRIBUNAL DE CONTAS" SÓ TENHA DADO POR ISSO, AGORA!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Privatizações da EDP e REN não acautelaram "interesses estratégicos do Estado"
por LusaHoje33 comentários
Fotografia © Arquivo Global Imagens
Conclusão é da auditoria dos processos de privatização do setor elétrico, do Tribunal de Contas.
O Tribunal de Contas diz que, no caso das privatizações da EDP e da REN, o Governo não tomou medidas legislativas "que acautelassem os interesses estratégicos do Estado Português após a conclusão do processo de privatização".
No relatório de auditoria dos processos de (re)privatização do setor elétrico, revelado hoje, o Tribunal de Contas frisa que, não obstante o decreto de privatização da EDP e da REN e o acordo de venda e de parceria estratégica conterem referências à salvaguarda do interesse nacional, "não foi prevista qualquer cláusula de penalização para o seu incumprimento".
Aquele tribunal conclui assim que, "nestes dois processos" não foram tomadas quaisquer iniciativas legais para acautelar os interesses estratégicos do Estado depois de concluída a privatização, "tal como estatuído no art.º 27 da Lei Quadro das Privatizações".
A auditoria constata que "a postura do Estado Português" se revelou "menos adequada quando comparada com a de alguns dos países europeus que protegem claramente os seus ativos estratégicos".
A instituição dá mesmo exemplos: "Alguns destes países asseguram aqueles ativos através da fixação de limites na aquisição de ativos estratégicos por entidades estrangeiras que não integrem o espaço europeu (Alemanha, Áustria e a Finlândia), o reforço ou controlo do Estado através de poderes especiais 'golden shares' (Bélgica, França, Polónia e a Itália) e/ou a detenção da maior parte do capital (Lituânia e Islândia)".
AS CONTAS QUE ESTE GÉNIO FAZ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Cavaco: “Espero que a Grécia não saia, mas se sair ficam 18 países”14:28 Lusa
Cavaco Silva disse não acreditar que a Grécia saia do euro. Mas se acontecer "a zona do Euro irá sobreviver com a mesma força que teve no passado".
O Presidente da República afirmou hoje que "a zona do Euro irá sobreviver com a mesma força que teve no passado" já que apesar de acreditar que a Grécia não vai sair, se isso acontecer ainda ficam 18 países.
"Eu penso que o Euro não vai fracassar, é uma ilusão o que se diz. A zona do Euro são 19 países, eu espero que a Grécia não saia, mas se sair ficam 18 países", respondeu Aníbal Cavaco Silva aos jornalistas em Paços de Ferreira, à margem da quinta jornada do roteiro para uma Economia Dinâmica.
Na opinião do Presidente da República, "a zona do Euro irá sobreviver com a mesma força que teve no passado" e foi peremptório: "Quanto a isso eu não tenho dúvidas, mas é bom não especular".
"Agora existem países que querem aderir à zona do Euro. Ainda há pouco tempo os países bálticos fizeram tudo para integrar a zona do Euro e estão muito satisfeitos com a zona do Euro", acrescentou.
EM "INFOGRÉCIA"
Manipulação da imprensa pelo FMI sob investigação
19 Junho, 2015
sociedade
media
O Comissão de Disciplina do Sindicato de Jornalistas também vai investigar a denúncia do ex-representante grego no FMI de que vários jornalistas e comentadores participaram, a convite do Fundo, em seminários na Grécia e nos Estados Unidos, tendo depois servido à opinião pública a versão dos credores acerca da necessidade dos memorandos e das políticas de austeridade.
O Sindicato ESIEA, que junta jornalistas dos diários e emissoras com sede em Atenas, anunciou em comunicado que a sua Comissão Disciplinar irá investigar o caso, mas rejeita quaisquer acusações feitas sem provas e com o objetivo de denegrir a classe. O ESIEA reafirma ainda a condenação ética a qualquer dos seus membros que aceite subornos com o objetivo de enganar e desinformar o público.
A denúncia partiu de Panagiotis Roumeliotis, no depoimento dado esta semana à Comissão de Auditoria e Verdade sobre a Dívida Grega. O ex-representante grego no FMI afirmou que por várias vezes se cruzou em Washington com jornalistas gregos na altura da discussão dos memorandos, que lhe disseram estar ali a convite do FMI para “ações de formação”.
Roumeliotis disse que para além de jornalistas havia também economistas e professores universitários gregos, adiantando ter conhecimento de sessões semelhantes promovidas pelo FMI na Grécia. A presidente do Parlamento, que também tem em marcha uma comissão de inquérito aos memorandos da troika, afirmou que iria pedir ao FMI as listas com os nomes dos participantes nessas ações de formação, tendo Roumeliotis sugerido que a pedisse ao diretor de comunicação do Fundo Gerry Rice.
O único nome dos participantes nessas “ações de formação” foi dado por Zoe Konstantopoulou: o do jornalista televisivo Yiannis Pretenteris, que admitiu ter participado em seminários do FMI num livro que publicou. O deputado do Syriza Leonidas Vatikiotis comentou a falta de transparência que a situação levanta, quando os jornalistas se tornam “altifalantes do FMI, pregadores da austeridade, adversários das greves e dos funcionários públicos”.
Poema(obra regª)
Poema:
SONS-DE-POESIA
Ligeira brisa agitava as cortinas, quando as afastei para o lado
para ver as estrelas, que brilhavam pelo céu azul gelado.
O rio desenhava, através do vale, uma vasta curva de prata líquida,
………………………tranquila e serpenteante, que, no Outono se tingia,
……………………. à hora crepuscular, de cor-açafrão-Oriente.
Da língua de areia, molhada de neblina,
………………………viam-se mastros de embarcações
………………………a elevarem-se para o céu opalescente.
Cheirava à maresia da infância,
……………………..esse odor de transparência que eu sabia
………….. viver nas minhas adormecidas canções.
A recorrente memória permite-me visões sublimes
…………………….que dão repouso à alma com que as senti vibrar
…………..neste corpo de menina, agora feito mulher.
A vida soa a silvas do vale, a pinheiros com resina,
a amoras rubras, silvestres, escondidas no matagal.
Soa a águas rumorejantes a sussurrarem por baixo da ponte
onde, amiúde, vi o céu chegar e mandar-me para o conchego
das cortinas do velho lar.
Tantas foram as vezes que a atravessei, que ‘inda hoje
lá estão marcados os pés, na dureza da velha madeira
que continua a ligar as margens.
Tudo era o fim do princípio que a vida-passou-a-ser…
…imensa e magnífica catedral que fui vendo, sem-a-entender…
Dizem que são os anjos quem sobe escadas de salvação
……………………….quando levam os homens , pela mão…
Eu subia e descia pelos meditativos atalhos do vale
………………………e , sem querer, fazia a minha peregrinação.
Calcava velhas folhas mortas de solidão,
cantando sempre o trepar das rosas pelas barreiras musgosas,
onde se instalava o odor roxo das violetas no teu olhar,
que as árvores cobriam de mistério crepuscular.
As neblinas desciam cantando para lençóis de algodão puro, entre a terra e o céu/
A poesia vinha iluminar os fantasmas do Eu-a-querer-Ser, com uma linguagem de engrandecer as sonatas do meu viver/ E quando vejo os plátanos a reverdecer, confio no som da clara madrugada onde te vou encontrar, mesmo que a teimosa chuva teime em me não deixar ouvir./
Que me resta, se perco a esperança de te ouvir, perdido na concha do poema que tenho nas minhas mãos, a surgir?
Maria Elisa Rodrigues Ribeiro
ABRIL/014
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