Extremistas avançam em Espanha, França, Reino Unido e Grécia
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França, segunda maior economia, Reino Unido, terceira maior economia, Espanha, quinta maior economia. Frente Nacional, UKIP e Podemos ameaçam fazer implodir o poder do centro político que fundoue mantém a Europa a 28
Vinte e seis milhões de desempregados, milhões e milhões de imigrantes de dentro e fora da Europa, aumento da insegurança, crescimento económico anémico, risco de deflação, uma máquina burocrática monstruosa que consome milhões de euros dos contribuintes europeus, normas, directivas e imposições de uma Comissão Europeia e de um Parlamento Europeu que afectam cada vez mais as populações dos Estados-membros e os seus interesses. Este caldo explosivo alimentou e alimenta cada vez mais os nacionalismos de direita e esquerda e ameaça fazer implodir o centro político que construiu e alimenta o projecto europeu. Mas se a União Europeia cava a sua sepultura, os poderes nacionais, dominados por democratas-cristãos e social-democratas, fazem de coveiros em casa própria com os abusos de poder, os nepotismos e a corrupção.
ESPANHA, PODEMOS E CORRUPÇÃO O caso mais óbvio em matéria de corrupção é de momento Espanha. Outubro foi o mês com mais arguidos (141), num momento em que decorrem no país mais de 1700 investigações judiciais envolvendo 500 dirigentes políticos, essencialmente do Partido Popular, no poder, e do PSOE, até agora o principal partido da oposição.
Só em Outubro estalaram o caso dos cartões de crédito opacos, da Caja Madrid, a operação Púnica - com 50 detidos, incluindo seis presidentes de câmara (alcaides) e um ex-dirigente do PP em Madrid - a detenção de Oleguer Pujol, filho do ex-presidente catalão Jordi Pujol e a constituição de arguido do ex-responsável do PP Angel Acebes.
É neste quadro que surge como um furacão na política espanhola o Podemos de Pablo Iglesias, que em pouco mais de um ano elegeu cinco deputados para o Parlamento Europeu e aparece à frente das sondagens para as legislativos. Sendo um partido de extrema-esquerda que quer ocupar o centro político, o Podemos ameaça claramente pôr em causa o papel de Espanha na União Europeia.
REINO UNIDO ABRE A PORTA DA UE E se em Espanha é assim, no Reino Unido a porta está completamente aberta para a saída do país da União Europeia. As principais forças políticas, do Partido Conservador aos trabalhistas, passando pelos liberais-democratas, estão obrigadas a seguir as posições do UKIP, partido anti-Europa vencedor das últimas eleições europeias, particularmente em matéria de imigração.
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