"As minhas palavras têm memórias ____________das palavras com que me penso, e é sempre tenso _________o momento do mistério inquietante de me escrever"
terça-feira, 4 de novembro de 2014
Através do grupo "Lutas dos Trabalhadores portugueses"!!!!! O DESEMPREGO NÃO DESCEU, EM PORTUGAL! OS PORTUGUESES É QUE ESTÃO A EMIGRAR A UM RITMO AVASSALADOR, MAIS QUE NA DÉCADA DE 60!
partilhou a foto de Domingos Chaves.
2 h
Domingos Chaves
- A GRANDE FALÁCIA DO GOVERNO SOBRE DESEMPREGO!...
- MENOR TAXA DE DESEMPREGO, NÃO É SINÓNIMO DE MAIS EMPREGO;
- ENTRE JULHO DE 2011 E A ACTUALIDADE, PORTUGAL TEM MAIS 390 MIL DESEMPREGADOS.
“À mulher de César não basta ser séria”!... E no caso em apreço, o Governo nem o é, nem parece sê-lo.Trata apenas de tentar tapar o "sol com uma peneira", para iludir incautos e fomentar ainda mais, aquilo a que já nos habituou: O DISCURSO DA MENTIRA.
mas falemos então de desemprego e de taxa de desemprego!... É um facto que este valor da taxa de desemprego é um significativo indicador, se tivermos em conta que é preciso recuar até Fevereiro de 2012, para encontrarmos um valor muito próximo, e sem esquecer, que em Janeiro de 2013 a taxa se situava nuns preocupantes 17,4%. Ou seja: relativamente a este último periodo, a taxa de desemprego recuou 3,8%, mas isto são os valores percentuais...
Então e a realidade?!... O que significa esta redução de 3,8 pontos percentuais na avaliação do desemprego?!...
Em primeiro lugar, é preciso dizer-se, significa que o actual valor de 13,6%, corresponde a cerca de 740 mil desempregados. E em segundo, que embora a taxa tenha diminuído 3,8 pontos percentuais desde 2013, Portugal regista ainda a terceira pior taxa de empregabilidade este ano na União Europeia, com apenas 0,6% de empregos disponíveis.
Posto isto, o que aconteceu então a cerca de 2% dos desempregados, que cabem nos referidos 3,8% correspondentes ao desagravamento da taxa?!...
A questão não está nos números e as estatísticas são o que são, tendo em conta que os valores funcionam como referências que servem para ilações de várias formas e feitios, e muitas vezes deturpadas.E digo deturpadas, porque não é correcta a abordagem destes valores de forma absoluta, já que eles escondem outros factores.
Olhando os números, é um facto que desde que começou a crise há cerca de menos 230 mil desempregados, mas o outro lado da “tabela”, mostra-nos que apenas foram criados cerca de 100 mil novos empregos. Ou seja, para onde foram cerca de 120/130 mil portugueses?!...
Deixando de lado a questão da sazonalidade que implica factores que considero extremamente voláteis e questionáveis e se quisermos ir mais longe comparando a taxa de desemprego entre 2014 e 2012 (como foi feito em cima – valores muito próximos dos actuais), a verdade é que o NÚMERO DE EMPREGADOS nesse ano rondava os 4.680.000 e HOJE SITUA-SE nos 4.520.000 portugueses com emprego. Mesmo comparando com igual período de 2013 (cerca de 4.500.000 empregados) a recuperação, que se regista, apenas contempla cerca de 20.000 novos empregos.
E depois, há ainda a maquilhar estes valores da redução da taxa de desemprego, as constantes alterações às listas do IEFP pela perda do direito ao subsídio; o abandono dos desempregados na procura de emprego através dos registos do IEFP; os desempregados de longa duração, e ainda o subterfúgio tantas vezes encontrado pelo Governo, de incluir no rol dos empregados (saindo, mesmo que temporariamente, das listas de desempregados) os que se encontram ao abrigo dos “Contratos Emprego Inserção” e “Contratos Emprego Inserção +”, que no primeiro semestre de 2014 eram cerca de 160 mil - contra os 79 mil no início de 2013.
Isto sem contar ainda, com a realidade dos cerca de 100 mil portugueses que emigraram à procura de novos projectos e um futuro melhor, sejam eles jovens licenciados ou adultos mesmo que não qualificados.
A gente sabe que haverá quem não goste de ouvir esta realidade, mas quando se analisa o desemprego importa assentar bem os pés na terra, até pelo impacto que tem na economia e nas contas públicas. INFELIZMENTE O GOVERNO NÃO O FÁZ e deturpa os números. E não o fáz porque não é SÉRIO, na respectiva avaliação.
Para concluir dir-se-à apenas, que em Julho de 2011, antes do início da assistência externa, Portugal registava cerca de 4.890 cidadãos empregados.!... Hoje, após o primeiro semestre de 2014, apesar da tal “descida da taxa” o diferêncial é de cerca de 390 mil empregos a menos.
E esta não é uma folha de cálculo ou um mapa em excel!... É a realidade OFICIAL e a fotografia do país. São os números, mas também todos os portugueses que ainda formam infelizmente, filas significativas à porta dos Centros de Emprego.
MENOR TAXA DE DESEMPREGO, NÃO É, NUNCA FOI, SINÓNIMO DE MAIS EMPREGO...
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