quinta-feira, 8 de maio de 2014

História de Portugal




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A cidade de Lisboa nasceu e foi crescendo junto ao estuário do rio Tejo, cuja água salgada não servia para abastecer a população de água potável. Apesar de haver na cidade bastantes cursos de água (nos nomes de zonas de Lisboa há ainda marcas disso: Sete Rios, Arroios, Rossio, etc.) esta não era suficiente.


Sabias que na época dos Romanos existiu um aqueduto que, tal como o actual, vinha de Belas até Lisboa?
É claro que não sobreviveu até aos nossos dias. Na Idade Média, já só restavam alguns vestígios e depois o Aqueduto sobrepôs-se-lhe.


Ao longo dos tempos procuraram-se várias soluções, mas nenhuma delas trazia água suficiente para toda a população.


Durante muito tempo, saber que a solução era a construção de um aqueduto que trouxesse água em abundância foi uma certeza, mas nunca havia dinheiro para a pôr em prática.


Só muito mais tarde, com o ouro do Brasil, no reinado de D. João V, é que o projecto ganhou força. O rei lançou o decreto de construção do Aqueduto a 12 de Maio de 1731.


A população estava tão ansiosa por ter água em abundância que até aceitou que o rei lançasse novos impostos sobre a carne, o vinho e o azeite que se consumiam em Lisboa - era o chamadoreal d’água.


É por isso que a construção do Aqueduto foi considerada pela população de Lisboa como um glorioso feito do povo, porque foi o próprio povo que pagou a obra, apesar de o Rei D. João V ser muito rico.


O projecto da construção do Aqueduto foi feito pelo arquitecto Manuel da Maia, mas foi Custódio Vieira que o deixou pronto em 1748 para começar fornecer água a Lisboa. Pelo meio ainda passaram mais arquitectos famosos: Carlos Mardel, por exemplo.


O Aqueduto das Águas Livres só ficaria concluído em 1834, já no reinado de D. Maria II. Sabias que funcionou até 1968?


Considerado a maior obra pública de sempre em Portugal, o Aqueduto demorou 102 anos a construir, e percorreu o reinado de cinco monarcas!


Ainda hoje a construção do Aqueduto causa muita admiração. Não só pela grandeza desta obra, mas também pelo seu comprimento e pelas técnicas e materiais utilizados, tendo em conta a época da sua construção (o século XVIII).


Espectacularmente, por estar assente em rocha, o terramoto de 1755não lhe causou estragos!

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