POEMA:
CANTIGA DE AMOR
um silêncio cúmplice repousa nos dedos entrelaçados-a-viver
a verdade do nosso olhar…
tuas pupilas são o espelho onde repousa, brilhante,
a minha aura -de- céu a entrar, insinuante…
há mistérios a ondular nos troncos das
árvores, cujo discurso de vida ,mudo,
se prende ao telurismo-natura,
que se lava nas madrugadas dos regatos
e se roça na folhagem verdejante ,
CANTIGA DE AMOR
um silêncio cúmplice repousa nos dedos entrelaçados-a-viver
a verdade do nosso olhar…
tuas pupilas são o espelho onde repousa, brilhante,
a minha aura -de- céu a entrar, insinuante…
há mistérios a ondular nos troncos das
árvores, cujo discurso de vida ,mudo,
se prende ao telurismo-natura,
que se lava nas madrugadas dos regatos
e se roça na folhagem verdejante ,
alvoroçada pela coragem das brisas
no orvalho tremeluzente…
neste reduto-vida onde o silêncio adormeceu,
ouve-se uma cantiga de amor, espelhada no teu rosto-trovador.
e, lentamente, a nossa falta de palavras ouve-se
nas avenidas e jardins,
arrastada pelas pausas-das-vírgulas-do-nosso-poema-amor.
a vida desliza , frenética, perdendo-se pelos sentidos…
…e o céu inveja a terra…e a luz das estrelas rodopia
ao som de uma sinfonia, a entrar nas terras e nos ares
pelas pautas quentes do nosso olhar-acalmia…
a noite continua nas mãos dadas fechadas calmas…
…o dia vai passando pelos jardins das flores amenas…
…sobre a areia do mar branco ficaram gravados sentimentos,
de conchas apartadas do natural elemento…
…loucuras…marés de silêncio do olhar…dedos prontos a falar…
…cantigas de amor na fonte, no alto do monte…
(…por onde andas, trovador?)
Maria Elisa Rodrigues Ribeiro -/012
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