segunda-feira, 8 de julho de 2013

POEMA : REDENÇÃO

                                                            



 REDENÇÃO



Meu país!
Meu novo-
-triste- exílio de Mim.

Águas de um mar revolto em pose de sonhar-Só…
Melancolia, amargura e luto,
 de uma saudade vivida
em espumas de utopia.

Meu país! Pátria pobre!
Pobre Pátria do “Anto” de António Nobre.

Desalento de te ver
em nudez disforme e escura.
Meu  Eclipse de um Outrora…

Sorriso retorcido
na boca infeliz-de-Agora!
Pranto de ti-em-mim…
Naufrágio da madrugada envergonhada de Abril.

Árvore alquebrada ao peso dos danos.
Rio a secar, na dura infância enganada…

Esfrego os olhos!
Quero acordar da vontade de Fugir!
Descerro as pálpebras e pressinto, ainda,
cravos a florir!

                                                                       “É A HORA”!

(Marilisa Ribeiro)-lusibero 
Maria Elisa Rodrigues Ribeiro

Julho/o13- OI



(Imagem NET da TORRE D'ANTO, em COIMBRA, onde viveu o grande poeta ANTÓNIO NOBRE)

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