quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

POEMA

 MINH'ALMA NÓMADA

Minh’alma nómada
repousa só na Paz.
Passa por ventos
Tantos tormentos
Sóis violentos
Mas repousa só na paz...
Canso-me.
Não consigo
Acompanhar o
Seu ritmo pertinaz!
Passam fantasmas
De tempos idos,
Histórias d’outras eras
Pecados antigos.
Espera, alma minha, não partas já!
Vá...adormece...descansa um pouco.
Sente o vento que entra pela fresta da janela
Carregado de um benéfico odor a maresia...
Olha as estrelas que enfeitam o mundo,
Que alumiam os campos
E espalham magia, num rápido segundo.
Esquece as brumas de tristes memórias e
Encaixemos nelas novas lindas histórias.
Depois...
Repousa na Paz das nossas lembranças
E verás surgir comigo
Tantas novas Esperanças!
©Maria Elisa Ribeiro
JAN/2022©

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