terça-feira, 30 de abril de 2024

Boa noite e bom feriado, meus amigos!


 

D. Afonso Henriques

 Foi a 6 de dezembro de 1185, segundo rezam as crónicas, que morreu o rei D. Afonso I, mais conhecido como D. Afonso Henriques. Desconhecem-se as causas exatas da morte do fundador do reino de Portugal, mas sabe-se que contava 76 anos, idade muito avançada para aquela época.

O rei já se encontrava afastado dos assuntos da governação, devido provavelmente aos efeitos do ferimento que tinha sofrido em 1169, aquando do cerco de Badajoz. Nesse episódio, D. Afonso Henriques, então já com 60 anos, sofreu uma grave lesão numa perna, da qual nunca recuperou. Pouco depois, retirou-se e entregou a regência de Portugal ao filho, D. Sancho. Foi este quem assumiu a liderança política e militar do reino e quem comandou a defesa de Santarém perante uma ofensiva muçulmana, em 1184. A infanta D. Teresa parece ter assumido igualmente parte da regência, antes do seu casamento com o conde da Flandres, pela mesma altura.

 

  • Justifica-se o seu cognome de «Fundador»? 

O protagonismo de D. Afonso Henriques como o obreiro da fundação de Portugal é incontestável. D. Afonso herdou um condado e legou um reino independente. O seu principal mérito foi, sobretudo, o de aliar uma enorme capacidade de liderança militar a uma grande inteligência política, ou seja, D. Afonso Henriques soube combinar, nos momentos certos, a guerra com a diplomacia e enquadrá-las ao serviço de um projeto ambicioso. Mais do que tomar cidades e territórios aos muçulmanos, era preciso assegurar a sua defesa, promover o povoamento, obter o apoio da nobreza e da Igreja e manobrar nos meandros da política internacional da época, de modo a permitir a emancipação de Portugal como reino independente de Castela. D. Afonso Henriques conseguiu tudo isto, passo a passo. A consagração da sua carreira política ocorreu cinco anos antes da sua morte, quando o papa o reconheceu como rei e Portugal como reino independente.

 

  • Onde está sepultado?

O corpo de D. Afonso Henriques encontra-se na Igreja de Santa Cruz, em Coimbra, no túmulo mandado erguer pelo rei D. Manuel I. A curiosidade e o interesse que o fundador de Portugal sempre suscitou levou à sua abertura no século XVIII, por ordem de D. João V, e novamente em 1832, por D. Miguel. O túmulo continua a levantar um enorme interesse por parte dos historiadores, uma vez que a análise dos seus restos mortais poderia desvendar alguns dos mistérios que envolvem a figura do rei, como a sua estatura, as causas da sua morte e alguns aspetos da sua biografia. Em 2006, uma equipa de cientistas e historiadores propôs a abertura do túmulo para a elaboração de testes e análises diversas, nomeadamente de ADN. A data marcada para o efeito foi 6 de julho, pelas 17 horas, o que chegou a ser anunciado pela imprensa. As autoridades decidiram, porém, cancelar a abertura no último momento, alegando que havia risco de danificar de forma irreversível os restos mortais de D. Afonso Henriques, o que foi aceite pela comunidade científica.


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Bom dia, meus amigos!


 

segunda-feira, 29 de abril de 2024

POEMA

 POEMA: ESCREVO.

ESCREVO
Sempre que escrevo algo deve acontecer
Sem acrescentar joias ao mundo de sangue a correr
Nas veias da guerra a acontecer.
Estou Longe da guerra grande, rodeada de guerras pequenas
Que fazem sofrer, que fazem doer,
E uma palavra
Tantas palavras parecem conchas que abrem e fecham
Segundo o choque com que as ondas as colocam
No areal a arder.
A palavra parte porque está a chegar o cansaço.
Mas quando se levanta
é hora de a alvorada respirar o voo das aves, hora da flor se insurgir,
hora dos ramos das árvores respirarem ar são, depois da bala passar.
Todo o poema é um novo ramo cheio de alento no caminho da verdade
do novo vento a soprar,
elemento-ar a respirar-sem-cor-nem dor.
Escrevo para que a Vida-me-ajude-a-ACONTECER.
Minha Origem vem da tessitura indefinida do Mistério.
Apareci num lugar vago e selvagem onde havia um firmamento
de flores e ondas de areia
com luz brilhante pejada de constelações...
ESCREVO.
©Maria Elisa Ribeiro
MRÇ/2022
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Nos pasaran la cuenta - Patxi Andion

Bom dia e feliz semana, amigos!


 

domingo, 28 de abril de 2024

ALGARVE-PORTUGAL

 

3 d 
Algarve-Portugal.
Pode ser uma imagem de Doze Apóstolos, oceano, natureza, praia e água
Todas as reaçõe
4,3 mi

Muito boa noite, amigos, e uma feliz nova semana!


 

Do Facebook...

 

Os Mouros foram um grupo de habitantes norte-africanos que conquistaram e governaram a Espanha por quase 781 anos, de 711 a 1492. Eles entraram na Península Ibérica, Espanha, depois de cruzarem o Estreito de Gibraltar, passando por Marrocos. Os mouros africanos eram conhecidos por suas excepcionais habilidades em arquitetura e engenharia e construíram inúmeras estruturas impressionantes, como universidades e mesquitas na Espanha, que ainda se mantêm de pé até hoje. Eles fizeram importantes contribuições em diversos campos, incluindo Matemática, Medicina, Química, Filosofia, Astronomia, Botânica, Alvenaria e História. Os mouros africanos foram os primeiros a introduzir na Europa o uso de números árabes, que ainda são utilizados hoje. Eles também fizeram avanços significativos na medicina, desenvolveram tratamentos para diversas doenças e criaram manuais médicos que foram amplamente utilizados. Além disso, os mouros africanos eram astrónomos hábeis e desenvolveram técnicas avançadas para medir o tempo e determinar a posição dos corpos celestes. Eles também deram importantes contribuições para a botânica, introduzindo novas plantas em Espanha e criando jardins que muitos foram admirados. Os mouros africanos também eram conhecidos por sua experiência em alvenaria e construíram inúmeras estruturas impressionantes, como a Alhambra de Granada, considerada um dos edifícios mais belos e impressionantes do mundo. Finalmente, eles também escreveram extensamente sobre a sua história, criando numerosos textos históricos que ainda hoje são estudados.
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General Ramalho Eanes

 “Eu tenho 89 anos. Eu sou um velho!

Espero que chegue a esta idade e que assista à sua própria decadência, como acontece comigo, e se lembre de mim e diga: afinal o Eanes tinha razão.
Isto de envelhecer é uma coisa terrível."
(General Ramalho Eanes)
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POEMA

 Da série “GOTAS POÉTICAS”

Escrever é não falar senão COMIGO.
É dialogar com o pensamento e com as emoções.
É estar calado a gritar, sem ruído, mesmo a Palavra ferida.
Escrevo-te na esquina de todas as Palavras ao rasgar a Fala
que se esconde em fendas das memórias agressivas.
Tremem as horas---------mas eu estou firme!
Nasceu livre este meu pensamento, pois para mim
As regras são gaiolas que querem prender minha poesia
(que tem asas e quer voar pela terra e pelo mar)
E mesmo que as ondas do vasto mar se avolumem
a correr em milhentas, diferentes e tristes direcções,
seguro meu poema com a alma,
protejo-a do ar frio
contaminado por bombas de terror(infelizmente tão naturais
e abruptas)
que trazem dor às nossas emoções
e fazem naufragar Outras embarcações!
Maria Elisa Ribeiro
©JAN/2024
Pode ser uma imagem de barco e flor