POETA SENTE
Luz e treva...
Dicotomia infernal de que se compõe a Vida
Na agitação total.
Um sopro superior a criou!
Empenho-me no caminho da minha descoberta
Certa de que não há certezas.
Engano-me,erro,concluo que nãoconsigo distinguir pontos relevantes
Da Luz que devia iluminar-me, aquela claridade interior que torna o Ser Superior...
...DEUS, Senhor Criador!
Ser imperfeito do espaço sideral, sei que erro.
É a treva , Senhor, do sol que não queres abrir, para que encontre minha flor,
No meu interior a Florir.
Pesa-me a desarmonia, o desiquilíbrio de forças entre a Luz e a treva fria.
Não ouço trinados de alegres rouxinóis.Mentem-me os sóis que se acendem,
Como faróis a iluminar os meus percursos de Desilusão.
É desilusão! É quimera! É contínua a minha espera!É dor...não mente!
É Poeta alucinada...SENTE!
©Maria Elisa Ribeiro
Texto registado
Maio/2019
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