quinta-feira, 28 de setembro de 2023

POEMA

 



CRUZEIRO

Mãos perdidas nas tuas mãos,
Dedos perscrutantes ,perdidos de sofreguidão ,assim acariciei
Teu peito magoado num doce momento-vida.

A curva da minha boca sequiosa, gulosa e ansiosa
Desejou o teu respirar nos fluidos de Amor.

Perdi-me a deambular
nessa avenida viril,
que é teu corpo febril, na Hora-do-Acontecer.
Fiz um cruzeiro contigo em certa hora de viver e parei no teu umbigo...


Terra de encanto!


Pasmei dos meus sinais vitais,
(que lentamente absorveste)
numa carícia perdida
naquele espaço diferente...
©Maria Elisa Ribeiro
SET/ 2022

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