A minha poesia
BREVES
Canção da Terra
Entoam-na milhares de vozes sibilantes
Cobertas por areias palpitantes
Canta o mar as águas azul-esverdeadas que por aí fora
Levaram as nossas barcas, em armadas.
Cantam as montanhas velhos romances de amor
passados pelos dedos
Do mestre-trovador.
Eram donzelas e cavaleiros a que
Só as árvores galhofeiras estiveram atentas, nas horas
Dos amores sorridentes.
Há rochas, rochedos, penedos, e penhascos
-a vibrarem ao mesmo tempo-num monumental coro à Vida.
Tudo canta na Terra!
Torna-se a Terra uma Catedral!
Das estrelas tomo o brilho e torno-me original.
(Foto de Pinterest)
NOV/020
Maria Elisa Ribeiro
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