POEMA: NAUTILUS...
FOTO GOOGLE
Mitifiquei o amor no momento da trasfega
de uma confluência cósmica.
O tremor dos astros, atónitos, aliou-se,
para fazer cair meu ninho sobrenatural,
no imortal ensejo de fugir à refrega.
A Lua, ciosa, segurou o seu brilho natural,
que costumava plasmar em teus olhos…
Amedrontada, escondi-me numa concha de nácar
que gritava sons de Mar, para me apaziguar.
Encontrei –me numa convulsão de assimetrias
de emoções, que inibiu a força das minhas ilusões…
A utopia não aconteceu…a retesia continuou
para desespero da alma… que não acreditou…
Na cosmogenia da vida, procuro o telurismo meu
que, de súbito, desapareceu, tornando-me vulnerável.
Planos inclinados do Universo procuram a desesperada alquimia,
na Geometria das operações imperfeitas…
Tintas da cor do mar, apagaram os tons descríveis do teu olhar…
Os cheiros das vidas marinhas devolveram-me a sintonia!
O vulcão dentro de mim, alma –poesia que me alimenta,
força-me a estar atenta …
Coros de deuses e anjos, desalinhados, desafinados da harmonia
hierárquica mística, preparam-se para ouvir o nascer do dia.
Febo, robusto, aparece, imortal, por cima
da montanha vermelha, coberta de lava resvalante…
Apolo, pega na sua flauta de PAN e, a seu lado,
toca as notas da mais bela melodia, no alvor de um novo dia!
É a Vida do HOMEM-SER a acontecer!
Do alto do firmamento inquieto,
detecto uma fina voz, de estrela perdida do “rebanho “ de luz,
confusa com a fúria dos elementos, que lutam pela vida!
Que resta ao Homem, na agonia que os próprios astros consomem,
em desusada euforia?
Atravessa-me um brilho natural, uma luz de luar amigo…
…o que tratou do meu abrigo numa concha de madrepérola…
…no fundo de um mar de magia, com meu cunho de aura-fogo!
Cala-se a Noite. Não toma partido no meu encontro-vida!
Tem medo que me desfaça, tal NÁUTILOS atirado contra a carcaça
portentosa, da imersa montanha, poderosa…
E…
acordo do pesadelo!
A meu lado…
uma concha deslumbrada,
cintilante,
cambaleia
no seu odor de água salgada…
Mitifiquei o amor no momento da trasfega
de uma confluência cósmica.
O tremor dos astros, atónitos, aliou-se,
para fazer cair meu ninho sobrenatural,
no imortal ensejo de fugir à refrega.
A Lua, ciosa, segurou o seu brilho natural,
que costumava plasmar em teus olhos…
Amedrontada, escondi-me numa concha de nácar
que gritava sons de Mar, para me apaziguar.
Encontrei –me numa convulsão de assimetrias
de emoções, que inibiu a força das minhas ilusões…
A utopia não aconteceu…a retesia continuou
para desespero da alma… que não acreditou…
Na cosmogenia da vida, procuro o telurismo meu
que, de súbito, desapareceu, tornando-me vulnerável.
Planos inclinados do Universo procuram a desesperada alquimia,
na Geometria das operações imperfeitas…
Tintas da cor do mar, apagaram os tons descríveis do teu olhar…
Os cheiros das vidas marinhas devolveram-me a sintonia!
O vulcão dentro de mim, alma –poesia que me alimenta,
força-me a estar atenta …
Coros de deuses e anjos, desalinhados, desafinados da harmonia
hierárquica mística, preparam-se para ouvir o nascer do dia.
Febo, robusto, aparece, imortal, por cima
da montanha vermelha, coberta de lava resvalante…
Apolo, pega na sua flauta de PAN e, a seu lado,
toca as notas da mais bela melodia, no alvor de um novo dia!
É a Vida do HOMEM-SER a acontecer!
Do alto do firmamento inquieto,
detecto uma fina voz, de estrela perdida do “rebanho “ de luz,
confusa com a fúria dos elementos, que lutam pela vida!
Que resta ao Homem, na agonia que os próprios astros consomem,
em desusada euforia?
Atravessa-me um brilho natural, uma luz de luar amigo…
…o que tratou do meu abrigo numa concha de madrepérola…
…no fundo de um mar de magia, com meu cunho de aura-fogo!
Cala-se a Noite. Não toma partido no meu encontro-vida!
Tem medo que me desfaça, tal NÁUTILOS atirado contra a carcaça
portentosa, da imersa montanha, poderosa…
E…
acordo do pesadelo!
A meu lado…
uma concha deslumbrada,
cintilante,
cambaleia
no seu odor de água salgada…
Sem comentários:
Enviar um comentário