"As minhas palavras têm memórias ____________das palavras com que me penso, e é sempre tenso _________o momento do mistério inquietante de me escrever"
domingo, 31 de julho de 2022
sábado, 30 de julho de 2022
Extracto de um texto sobre o Mosteiro de Alcobaça, em WIKIPÉDIA
Mosteiro de Alcobaça
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Mosteiro de Alcobaça | |
---|---|
Fachada barroca da Igreja da abadia | |
Nomes alternativos | Real Abadia de Santa Maria de Alcobaça |
Tipo | Mosteiro |
Estilo dominante | Gótico, Manuelino, Maneirismo, Barroco |
Início da construção | século XII |
Inauguração | 1252 (sagração) |
Diocese | Patriarcado de Lisboa |
Sacerdote | Bispos auxiliares: D. Joaquim Mendes; D. Nuno Brás; D. José Traquina |
Website | mosteiroalcobaca.pt |
Património Mundial | |
Critérios | C (i) (iv) |
Ano | 1989 |
Referência | 505 en fr es |
Património Nacional | |
Classificação | Monumento Nacional |
Ano | 1910 |
DGPC | 70185 |
SIPA | 4719 |
Geografia | |
País | Portugal |
Cidade | Alcobaça |
Coordenadas | 39° 32' 54" N 8° 58' 48" O |
- Nota: Esta página diz respeito aos edifícios e às instalações do Mosteiro de Alcobaça. Se procura informação sobre a organização da abadia, a história, o seu território e a sua senhoria, consulte a página Abadia de Alcobaça
O Mosteiro de Alcobaça, também conhecido como Real Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça (o seu nome oficial na Congregação de Alcobaça que chefiava), é um mosteiro situado na cidade de Alcobaça, no distrito de Leiria na região do Centro, em Portugal.[1]
É a primeira obra plenamente gótica erguida em solo português, tendo sido começada a sua construção em 1178 pelos monges da Ordem de Cister.[2]
Está classificado como Património da Humanidade pela UNESCO desde 1989 e como Monumento Nacional português desde 1910.[3][4] A 7 de julho de 2007, foi eleito como uma das Sete Maravilhas de Portugal.
Em 1834 os monges foram forçados a abandonar o mosteiro, na sequência do decreto de supressão de todas as ordens religiosas de Portugal, promulgado por Joaquim António de Aguiar, ministro dos negócios eclesiásticos e da justiça do governo da regência de D. Pedro, Duque de Bragança.
História
Em finais do século X organizou-se em Cluny, na Borgonha, um novo mosteiro beneditino que procurava seguir com fervor a Regra de S. Bento. Porém, com o tempo, este fervor foi esmorecendo, a Regra de São Bento foi sendo "aligeirada" e, em 1098, alguns monges abandonaram o seu mosteiro de Molesme, também na Borgonha, para fundarem um novo mosteiro em Cister, a sul de Dijon. Os religiosos de Cister procuravam seguir à letra a Regra de São Bento, queriam viver do seu trabalho e não acumular riquezas. Bernardo de Claraval, que se recolhera em 1112 em Cister, donde saiu em 1115 para fundar a Abadia de Claraval, deu grande incremento a esta reforma que restituiu à Regra de São Bento todo o rigor inicial.
Enquanto D. Afonso Henriques se empenhava na Reconquista, chegaram ao território português, já em 1138, os monges cistercienses que iriam fundar o Mosteiro de São João de Tarouca por volta de 1142
D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, doou e coutou a S. Bernardo muitas terras na região de Alcobaça, em cumprimento da promessa feita, em 1147, quando da conquista de Santarém. É de cerca de 1152 o começo da construção provisória do mosteiro, sendo conhecida no mesmo ano uma referência ao seu abade. No entanto, a carta de doação foi assinada por D. Afonso Henriques no ano seguinte, em 1153, para este mosteiro promovesse o povoamento e o arroteamento das terras conquistadas aos muçulmanos.[5] Se se comparar a planta da igreja do Mosteiro de Alcobaça com a da segunda igreja de Claraval, vemos que têm quase a mesma dimensão e disposição espacial.
Os primeiros monges de Alcobaça, conhecidos como monges brancos, tiveram uma acção civilizadora notável. Também desempenharam acções de assistência e beneficência através da botica (a farmácia), e da distribuição de pão e de esmolas na portaria.
No tempo do geral Fr. Sebastião de Sottomaior tomaram grande incremento as oficinas de imaginaria da Abadia.
sexta-feira, 29 de julho de 2022
Guimarães: berço de Portugal
Muitas cidades portuguesas ainda mantém suas essências tradicionais e com um estilo medieval, como no caso de Óbidos. Outra região que também segue essas mesmas características é Guimarães! O local é até mesmo considerado “cidade berço” de Portugal, tanto pelas batalhas ocorridas nessa área séculos atrás como também pelo fato do primeiro rei do país, Afonso Henrique, ter nascido por lá.
Conhecer espaços históricos é sempre incrível, principalmente por conseguir emergir um pouco mais a fundo na cultura do país. Quem acompanha nossos vlogs de viagem sabe o quanto eu e o Paulo adoramos entender a história dos locais, por isso sempre tentamos adicionar esse tipo de local ao nosso roteiro. Se você também tem vontade de conhecer Guimarães, ou apenas curiosidade para saber o que fazer por lá, é só ler todas as dicas que vou dar 😉IN Internet:pensamentos do nosso José Luís Peixoto
Impossível é não Viver
Sabemos bem que é inútil resmungar contra o ecrã do telejornal. O vidro não responde. Por isso, temos outros planos. Temos voz, tantas vozes; temos rosto, tantos rostos. As ruas hão-de receber-nos, serão pequenas para nós. Sabemos formar marés, correntes. Sabemos também que nunca nos foi oferecido nada. Cada conquista foi ganha milímetro a milímetro. Antes de estar à vista de toda a gente, prática e concreta, era sempre impossível, mas viver é acreditar. Temos direito à esperança. Esta vida pertence-nos.
Além disso, é magnífico estragar a festa aos poderosos. É divertido, saudável, faz bem à pele. Quando eles pensam que já nos distribuíram um lugar, que já está tudo decidido, que nos compraram com falinhas mansas e autocolantes, mostramos-lhes que sabemos gritar. Envergonhamo-los como as crianças de cinco anos envergonham os pais na fila do supermercado. Com a diferença grande de não sermos crianças de cinco anos e com a diferença imensa de eles não serem nossos pais porque os nossos pais, há quase quatro décadas atrás, tiveram de livrar-se dos pais deles. Ou, pelo menos, tentaram.
O único impossível é o que julgarmos que não somos capazes de construir. Temos mãos e um número sem fim de habilidades que podemos fazer com elas. Nenhum desses truques é deixá-las cair ao longo do corpo, guardá-las nos bolsos, estendê-las à caridade. Por isso, não vamos pedir, vamos exigir. Havemos de repetir as vezes que forem necessárias: temos direito a viver. Nunca duvidámos de que somos muito maiores do que o nosso currículo, o nosso tempo não é um contrato a prazo, não há recibos verdes capazes de contabilizar aquilo que valemos.
Vida, se nos estás a ouvir, sabe que caminhamos na tua direcção. A nossa liberdade cresce ao acreditarmos e nós crescemos com ela e tu, vida, cresces também. Se te quiserem convencer, vida, de que é impossível, diz-lhe que vamos todos em teu resgate, faremos o que for preciso e diz-lhes que impossível é negarem-te, camuflarem-te com números, diz-lhes que impossível é não teres voz.
José Luís Peixoto, in 'Abraço'
Poema meu:PELE
POEMA
Poema de Gabriel Garcia Marques, in Internet:
quinta-feira, 28 de julho de 2022
quarta-feira, 27 de julho de 2022
Texto meu em 2012, sobre ANTERO de QUENTAL(RECORDAR)
Maria Elisa RibeiroClube dos Poetas Vivos