a noite que foi vindo escura
pediu para nela pendurar estrelas
que iluminassem o céu. Acedi ao seu pedido
mas, naturalmente, cansei-me…
pediu para nela pendurar estrelas
que iluminassem o céu. Acedi ao seu pedido
mas, naturalmente, cansei-me…
(Alguém já reparou bem, em quantas estrelas há no céu?)
meus braços chegaram a um ponto que já me não
permitiam obedecer…só as estrelas me mereciam tal esforço
pois a lua estava para chegar com seu brilho de fulgir…
permitiam obedecer…só as estrelas me mereciam tal esforço
pois a lua estava para chegar com seu brilho de fulgir…
tudo termina em cansaço
braços
olhos
estrelas
eu mesma…
braços
olhos
estrelas
eu mesma…
a vida flui; é um novelo que se desenrola, que se desmancha
como um livro amarelo, silencioso,
que se abre folha-a- folha,
dia- a-dia,no gosto cinzento das brisas do vento que, vindo de longe
nos permite cheirar a maresia,
que tem segredos onde não podemos chegar
pois ,sem voz, não nos sabe responder, mesmo que prossigamos a perguntar…
como um livro amarelo, silencioso,
que se abre folha-a- folha,
dia- a-dia,no gosto cinzento das brisas do vento que, vindo de longe
nos permite cheirar a maresia,
que tem segredos onde não podemos chegar
pois ,sem voz, não nos sabe responder, mesmo que prossigamos a perguntar…
Oh, tudo cansa…
Tudo acaba em tédio
e desesperança!
Tudo é Nada
Tudo enfada
Tudo pesa e depois, morre no tédio do Nada!
Tudo acaba em tédio
e desesperança!
Tudo é Nada
Tudo enfada
Tudo pesa e depois, morre no tédio do Nada!
Maria Elisa Ribeiro- OUT/016
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