terça-feira, 13 de junho de 2017

POEMA MEU(Obra Regª)




Poema:
FRAGILIDADES
Como custa ler o mundo, quando se sente 
a fragilidade do tempo-a-passar…
O ritmo poético contamina a nostalgia
do renovar dos Outonos, e o poeta procura o sentido de si
no tempo que, insensível, se vai movendo.

Num intervalo temporal, uma infinidade de flores desabrocha e perfuma.
Logo, uma outra infinidade de flores se curva
para que o insecto sacie a fome de suco-mel…
…outra ,ainda, abre-se mostrando os botões da carnuda cabeça
de pétalas, condenadas a murchar

São frágeis as auroras…e os cantos desgarrados dos pássaros…
…e os rumorejos dos rios, quando os seixos se lamentam
das pancadas da água corrente…
Frágeis também, são todas as necessidades de cada um de nós
no dia-a-dia do nosso alvorecer…

Frágil é o poeta, que sofre os urros do mundo atacado pelo MAL.

Somos frágeis perante a grandiosidade das palavras, que dizem o BEM.

Anda por veredas a Verdade que se procura;
mas o poeta move-se nos abecedários,
________________ à luz de todas as luzes
que lhe permitem ver nas entrelinhas, um caminho a seguir.
Maria Elisa Ribeiro
Maio/017

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