"As minhas palavras têm memórias ____________das palavras com que me penso, e é sempre tenso _________o momento do mistério inquietante de me escrever"
domingo, 25 de junho de 2017
Poema meu (Obra Regª)
Poema:
Monumento à Verdade
Por dentro da Imagem do fingimento,
é impossível sentarmo-nos na dor, pois ela levanta-se
como um monumento à Verdade desmesurada,
em que nos não podemos inventar.
Poesia a caminhar para um palco, a enganar?
Não é o poeta o cenário de tal caminhada,
pois ele não pode ser Silêncio, mesmo que se manifeste
de boca cerrada…
A mente que fervilha Mensagens pelos dedos iluminados,
eleva-se até aos mundos degradados…
O poeta, na sua dor, expele recados de amor
e nunca está parado…
…e a lua brilha momentaneamente nos mundos arruinados…
…e os astros lêem do espaço nas luzes apaziguadas…
…e até crescem flores no meio das armas de aço forradas…
Até os mares acalmam,
enquanto as ondas afastam o medo do dia-a-dia!
É preciso que o fingimento da Verdade seja,
PURA e SIMPLESMENTE,
POESIA!!!
Maria Elisa Ribeiro
JNH/017
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