quinta-feira, 31 de julho de 2014

POEMA (meu)-REGº







Poema

BREVES

Dantes, queria ser Outros,
para conhecer tudo o que não Era.

A tarefa foi difícil, porque penso que já fui-muitos-em-Mim…

E sinto-me, sempre,
acima de tudo, O Outro- Eu-do-meu-EU,
longe do céu, na escrita onde Me- Existo
persistindo na interrogativa da Criação,
porque a escrita é a vida revelada
no Instante da verdade do poeta.

Crescem árvores, no meu Entretanto…

Voam águias a celebrar o Encanto…

Correm águas numa eterna vibração…

Incham botões de rosa, na Hora da Celebração…

Não quero ser Outros, não…
É tão vivo o meu jardim,
que não há inferno no seu céu!

Maria Elisa Rodrigues Ribeiro
Julho/014


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