sexta-feira, 4 de abril de 2014

IN"NOTÍCIAS SEM CENSURA"

ATRAVÉS DE VITOR ROSA DE FREITAS, IN "NOTÍCIAS SEM CENSURA"

HISTÓRIAS BEM REAIS DA "JUSTIÇA" PORTUGUESA...
Nos anos 90 do século passado, era eu procurador da república, fui inspeccionado – por “pressões” do magistrado Nazi nesse sentido, que queria “provar” que mandava em mim “pessoalmente” – por um inspector do Ministério Público de espírito perfunctório e consciência fraca e que já havia sido manipulado pelo mesmo Nazi.
Como tinha todo o meu trabalho rigorosamente em dia e em ordem, sem o mínimo atraso e não passível de qualquer crítica honesta, aquele inspector, “choninhas”, buscando apontar-me falhas de serviço – para satisfazer o Nazi -, “encontrou” dois pontos essenciais para corroborar as suas pretensões:
1º - que eu tinha feito poucas reuniões com os meus subordinados – embora tivesse eu próprio provado que efectuara diversas, eternizadas por actas -, sem apontar qualquer razão de ser ou necessidade para tais reuniões em “falta”;
2º - que eu não tinha sido “esforçado” no meu trabalho – que estava rigorosamente em ordem e em dia, repete-se -; mesmo assim, aquele ser, de espírito fraco, não se coibiu de fazer tais apreciações subjectivas, que nada tinham a ver com a realidade objectiva. Mas, como “andróide”, que sempre fora formatado a “esforçar-se” no “direito”, para o qual nunca encontrara vocação, projectou em mim tal necessidade…
Diga-se, porém, em abono da verdade, que este mesmo “inspectorzinho” ainda tinha um fundo de honestidade, pois encontrou uma linha inultrapassável para o denegrimento da minha imagem, considerando-a sempre positiva.
Não foi, porém, esse o entendimento do “sistema” que se colou à visão do magistrado Nazi e que actuou como tal, ultrapassando, a custo - depois de vencer muitas resistências ao longo do tempo, dos pares que bem me conheciam e apoiavam – aquela linha, passando de uma “avaliação” positiva para negativa…
E diz a Constituição “abrilina”, no seu artº 46º , nº 4 que “não são consentidas organizações que perfilhem a ideologia fascista”!… Tudo isto, afinal e apenas, para inglês ver…
(É que, a meu ver, psicologicamente, não há qualquer distinção entre a ideologia fascista e nazista, na imposição do ego dos “Duces” ou dos “Führers” sobre os súbditos ou os subordinados…)
“Assim” vamos de “justiça” portuguesa, num país que se afunda…
PS.- Será que não corresponde à verdade que, no reinado de D. Maria II, portugal teve, num determinado momento, em vigor, e simultaneamente, três Constituições diferentes – para agradar a todas as forças políticas daquele momento – o que causou grande incómodo na corte da rainha Vitória de Inglaterra (Vitória era prima de Maria e, para além deste parentesco, eram muito amigas desde a infância), que olhava para os portugueses com cada vez maior sobranceria, mesclada de compaixão?
- Victor Rosa de Freitas -

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