quinta-feira, 24 de abril de 2014

Poema(Obª REGª)









Poema (inédito)-Obª REGª

DA RESISTÊNCIA…(II)

. de sol e aço é a palavra que, nos dedos, faço, desfaço, refaço.

. cor de rio a deslizar,
é o poema ,
que ouso escrever na força lexemática de um tema impreciso-a-borbulhar-
uma sintagmática ordem,
que não posso respeitar.

Sujeito--------meu Predicado do Complemento directo que quero SER!

Procuro…
e a saudade vem sentar-se a meu lado, com vontade de- chorar- a -conversar…
…descobre-me numa persistente insistência desde que Nasci-para-Ser!

dias há, em que ponho as flores a um canto
e acendo velas a iluminar o pranto
das caravelas perdidas no alto-mar!

________________________Sou atlântica!_________________________

Tenho as mãos cheias de areias de outros cantos do mundo, onde o sonho foi cumprido nas águas do mar profundo,
porque “ Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”.

Seguro nelas os cravos de Abril, sabor de caril no cano de uma espingarda
que disparou Liberdade,( bala tão amada ,
quanto odiada,)
palavra -sem -grades, inscrita
OUTRORA,
num jardim “ à beira -mar -plantado”.

____________________________Noite escura, parte o Poeta para a bruma…
____________________________e ilumina mensagens numa onda de espuma humana,
____________________________de um Outro barco-farol , soberana!

Maria Elisa Rodrigues Ribeiro
JAN/014 (REG)

Não gosto ·  · Parar notificações · Promover · 

Sem comentários:

Enviar um comentário