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Hans Christian Andersen nasceu no ano de 1805 em Odensee, na Dinamarca, no dia 2 de abril, razão pela qual esse dia lhe é dedicado e conhecido como o Dia Mundial da Literatura Infanto-juvenil. O prêmio internacional mais importânte na literatura infanto-juvenil é conferido pela International Board on Books fou Young People - IBBY. Esta premiação é representada pela medalha Hans Christian Andersen. Em 1982, a escritora brasileira Lygia Bojunga foi a primeira representante de nosso país a ser contemplada com esta medalha.
1805. Lembre-se de que naquela época não havia televisão, cinema ou computador e a diversão das crianças ficava por conta das histórias improvisadas pelos pais ou avós. Andersen teve uma infância muito pobre, mas iluminada pela criatividade de seu pai, um sapateiro que lhe encenava peças (como os famosos contos de As mil e uma noites) em pequenos teatros de papelão. Desde cedo, Andersen se encantou pela arte cênica e sua paixão era fazer teatro. Mas, filho de um pobre sapateiro e de mãe analfabeta, teve uma infância humilde e cheia de dificuldades. Morava com os pais, a irmã e uma avó, tendo em seu pai, um contador de histórias que além de contá-las as encenava, o que lhe proporcionava diversão e incentivava a criatividade. Mas logo o pai morreria.
1812. O pai de Andersen engaja-se no exército napoleônico (que lutava pela França), vindo a morrer em casa, dois anos depois. Assim, aos 9 anos, Andersen sentiu-se responsável pelo sustento de sua família, composta apenas de mulheres: mãe, irmã e avó. Sua mãe era bastante problemática e negligente o que acabou colaborando para que Andersen decidisse sair de casa com apenas 14 anos e ir para Copenhague. Foram anos difíceis para o futuro escritor, mas também de muito amadurecimento. A morte do pai foi muito marcante para o pequeno Andersen, porém ficou-lhe na lembrança o gosto pelas artes. Além da perda de um ente querido, Andersen viu-se privado de sua grande paixão: o teatro. Neles, Andersen encontrava força e coragem para perseguir seus sonhos. Quando criança sentia-se meio desengonçado e sofria complexo por ser magro e alto demais para a idade. Achava-se O Patinho Feio, história de sua autoria.
1819. Sozinho e decidido a mudar de vida, ao completar 14 anos, o jovem partiu rumo à capital do país, Copenhague. No início foi duro, Andersen chegou até a passar fome na cidade grande, mas logo arrumou pequenos trabalhos para sobreviver.
1828. Ingressa na Universidade de Copenhaue. Depois de formado tornou-se um grande viajante -- esteve na Itália, França, Turquia e Alemanha, entre outros países, conheceu diferentes culturas e colecionou registros de suas aventuras. Gostava de escrever poemas, mas foi graças aos contos infantis que Andersen ficou famoso. Sua sorte mudou definitivamente quando conheceu o diretor do Teatro Real, Jonas Collin. Esse homem reconheceu o talento do jovem e passou a lhe dar proteção, pagava seus estudos e garantia-lhe empregos como bailarino, corista ou autor de peças no teatro.
1835. Ao lançar uma coleção de seis volumes de livros destinados a crianças obteve pela primeira vez sucesso na carreira. Alcançou grande êxito como escritor quando descobriu que seu verdadeiro talento estava realmente na literatura infantil e não no teatro. Ao todo Andersen escreveu 156 contos para crianças e dentre as suas histórias mais conhecidas podemos destacar: O Patinho Feio, A Pequena Sereia, O Soldadinho de Chumbo, As Roupas Novas do Imperador, A Colina dos Elfos, A Pastora e o Limpador de Chaminés e A Polegarzinha. Acredita-se que o autor tenha tido grande afinidade com as crianças, também por se identificar mais com as mesmas do que com os adultos. Conta-se que Andersen passava horas contando histórias para crianças, brincando e ouvindo-as.
1875. O autor falece em Copenhague. Suas histórias, porém permanecem vivas até hoje e são contadas nas mais diferentes línguas pelo mundo inteiro. Algumas viraram belos filmes!
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