segunda-feira, 3 de março de 2014

POEMA(MEU)





Poema:

BREVE( II)…

as trevas erguem a cabeça tentando suplantar o brilho das flores. o prodígio das cores citadinas, em ambiente rural atípico, levanta o sorriso do poeta.
a poesia sai de si-própria em discurso directo… monólogo-diálogo da linguagem das nervuras dos raios, em metamorfose-palavra.

as pétalas das rosas acordam e aniquilam as trevas ,no imo poético.

palavra-morada-inquilina da humana insubmissão desliza pelo líquido amniótico da criação.

dedos - húmidos-bocas de mensagem soltam repuxos no refúgio dos olhos das harmonias poéticas.

modulações de um crepúsculo joeiram o leve bafo de uma réstia de sol a jorrar oiro avermelhado na barra, perto do farol ,cravejando de preciosas cores as conchas de madrepérola dos alvores de outra era.

Maria Elisa Rodrigues Ribeiro
SET/013-

Sem comentários:

Enviar um comentário