domingo, 15 de janeiro de 2012

MAÇONARIA: UM POUCO DE HISTÓRIA, SEM PRETENSÕES...





MAÇONARIA: UM POUCO DE HISTÓRIA… (sem pretensões)


Será que alguém pode dizer-se sabedor da história da Maçonaria? Não creio! Conhecem-se generalidades ligadas à Ordem, como o facto de a palavra provir do tempo da Revolução francesa e estar associada à arte de construir; maçom em francês quer dizer pedreiro, homem que trabalha com a pedra, o compasso, a régua, o fio-de-prumo, etc. Nesse sentido, um “maçom” nos tempos modernos é o homem que constrói qualquer coisa e os maçons tentam construir o Templo interior, que cada um de nós é, em regras de respeito baseadas na Liberdade, Igualdade e Fraternidade universais.
Muito se tem falado de maçonaria no nosso país, nos últimos tempos …e continuará a falar-se …não tenho dúvidas nenhumas disso, porque as tremendas ambições de indivíduos medíocres, sem convicções de ética e dignidade, vão exigir que não se pare de falar neles.
Dizer das suas origens, é difícil, também, pois há quem a considere nascida há milhares de anos no antigo Egipto e há quem situe as suas raízes mais para os princípios da Idade Média, ligada aos Templários e às cruzadas. A verdade é que, quando visito um monumento qualquer, no nosso país, na França ou no Reino unido, dou sempre de caras com símbolos que se encontram espalhados por todo o lado e que me dizem serem símbolos maçónicos!
A Idade Média do Teocentrismo, combateu duramente, tudo e todos os que não acreditassem, forçosamente, que Deus era o centro do Mundo! Não esqueçamos a terrível e vergonhosa INQUISIÇÃO…A Igreja católica estava empenhada em dominar as sociedades pelo poder do domínio das consciências.Interessou-lhe, sempre, subjugar, pelo medo!
A este ponto, compete-me dizer que sou católica, baptizada, mas pratico pouco, porque odeio o farisaísmo e a mentira. No entanto, muitas vezes me encontram na Igreja, sentada, em recolhimento comigo, nos meus íntimos momentos.
Nada nem ninguém tem o “livro “ destas coisas e como ser racional, antes de pôr ideias no papel, eu medito!
Lembro o que aprendi sobre a história das CRUZADAS, sociedades de monges, secretas, com regras iniciáticas que, para além de mais e acima de tudo, juravam, em cerimónias especiais, que combateriam os “infiéis”( os não católicos!) personalizados nos mouros e árabes, principalmente. Quase todos conhecemos o Convento de Tomar e a célebre, bela” CHAROLA. Onde os monges ouviam missa, a cavalo, e eram benzidos, para imediatamente, partirem em missão contra os infiéis.
Diz-se que a ordem maçónica continuou por aí, também. E é conveniente não esquecer a perfeição a que pretendia chegar o mítico Rei Salomão, ao mandar construir o Templo de Salomão que, aparentemente, o penitenciava de tantos pecados, perante DEUS.
Não me bastam – NUNCA-ideias simplistas e mesquinhas ou mal intencionadas, para tratar qualquer tema. Por isso escrevo tanto, pois pesquiso e estudo, por uma questão de personalidade e por respeito às pessoas a quem podem interessar os meus textos.
O problema maior no seio da maçonaria, pelo que temos visto, nos nossos meios de comunicação social, não é que alguém seja maçom, mas sim que esse alguém queira usar-se da mesma para ter mais poder e dinheiro, através de influências. Apesar disso, sou contra a auto-denúncia dessa qualidade de ser maçom; somos relativamente livres para não termos que dizer que somos Rotários, Lion’s, adúlteros, homo ssexuais, assexuais, adeptos das “marcas brancas” dos hipermercados, simpatizantes de árabes ou israelitas, etc…O problema com certas pessoas é que querem ser Alguém, não sendo Ninguém, à partida!
Dizem os livros que fui ver, todos eles, que “Todo o maçom está imbuído de um propósito de construção: construção do templo da virtude, construção de si mesmo, do seu carácter e da sua personalidade. Construção de um mundo melhor” .
E os mais maldosos perguntar-me-ão: “mas, como católica, isso não o podes encontrar na tua Igreja?”
E eu respondo: “NÃO!” e basta pensarmos no clero que temos espalhado por essas aldeias fora e na evolução (falta dela!)da igreja católica desde o Concílio de Trento, no século XVI…
Basta-me pensar que esta igreja onde me baptizaram, que devia acolher-me no seu seio, me afastou quando me divorciei, não tendo mais permitido, sequer, que eu fosse madrinha de alguma criança! Tudo é, por conseguinte, uma hipocrisia, um farisaísmo, dentro da minha Igreja!
É, no entanto, um prazer, ver que altos dignitários da minha igreja, como D.
José Policarpo, D. Saraiva Martins e D Carlos Azevedo, são homens que têm outra visão do mundo e de realidades como a maçonaria!
Sendo católica, não me repugnam as sociedades que pugnem por um mundo melhor!
Se repararmos na nota de DÓLAR AMERICANO, todos os símbolos maçónicos aí estão representados e a nenhum de nós repugna receber um bom “maço “ delas…
Se eu seria capaz de, alguma vez, ser da maçonaria? Sim, sentir-me-ia muito honrada!
Se a maçonaria serve para alguma coisa? Sim, por aquilo que dela sei! Serve, para já, para nos “ensinar” (sem batuta!) a tocar outras músicas…a da não mesquinhez…a da tão velhinha inveja “à la portuguesa”, a da hipocrisia…Serve, por aquilo que sei para me ajudar a ver-me por dentro e procurar compreender o mundo em que vivo, pois” Muitas gotas de água a sair de uma nascente, fazem um rio!”
Se me preocupo com o que os maldosos possam estar a pensar, neste momento? Oh, que já nem café vou beber, amanhã, com tal preocupação…
Até à próxima, leitores!
Mealhada, 11 de Janeiro de 2012
Maria Elisa Rodrigues Ribeiro
Bibliografia:
“Sociedades Secretas”-A.Tenório de Albuquerque;
A BÍBLIA;
“As sete Leis Espirituais do Sucesso” –Deepak Chopra;
“Viagem aos Segredos da Maçonaria”-Miriam Assor
“Freemasonry”( maçonaria livre)-Jack M. Driver

2 comentários:

  1. Minha cara...
    A mim não me preocupa se é ou não maçom, nem tão pouco os nossos mais ilustres menbros de quase todos os ponstos importantes...
    Preocupame sim são as poucas qualidades que apresentam, a ganancia que demonstram, e as asneiras continuas...
    Quero lá saber se são ou não religiosos, ou maçons, é verdade que pouco ou nada sei sobre isso, no entanto gostava é que fossem competentes, que quando saissem dos logares para onde foram eleitos ou nomeados não ostentassem riquesas que não ganharam, mas que se apoderaram inavertidamente!

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  2. Campista: sou dessa opinião, como pode ver no artigo. Mas mesmo não sendo maçons eles têm roubado o povo descaradamente...
    Beijo

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