quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Poemas




Os meus poemas, escrevo-os
nos intervalos, entre uns e outros…
Pelo meio, fico extenuada
e parece que nada me leva a nada…

(Tudo tem a sua rota, que conduz a uma meta!)

Então, vou pela rua seguindo a seta
dos olhos alheios, iluminados em linha recta…
Procuro nesses olhares, esgares similares
ao vazio do espírito meu, irrequieto.

Não sou optimista, sei-o de raiz;
Mas não sou pessimista, tanto quanto sei…

No meio, sou tudo! porque grito e luto
como ser aflito, de que me afastei.

Ser tudo e ser nada!...
Ando desvairada…
Procuro chegar perto do meu “eu”
sem conseguir encontrá-lo…
Hei-de lá chegar!
Prometo não desanimar...





Cad4-11-Fev./08 D

1 comentário:

  1. Nem a inépcia
    justifica o feito por mim!
    Tornei-me no monstro do verso...
    Inverso do desejo absoluto
    de sofrer
    e tudo o que fiz
    não fui eu.
    (Ao longe, um tigre desperta-me
    para uma nova noite
    sem mistérios,
    noite apenas).

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