"Quando Agosto passar
num esperado concerto de sombras
chegará Setembro
em mansas sílabas dum silencioso Outono.
num esperado concerto de sombras
chegará Setembro
em mansas sílabas dum silencioso Outono.
Já houve Primavera
nos gestos de quando das palavras se soltaram sãs sementes.
Depois
o Verão soube-nos a frutos maduros, doces e carnudos…
cerejas, melão,
pêras e maçãs, uvas e romã.
nos gestos de quando das palavras se soltaram sãs sementes.
Depois
o Verão soube-nos a frutos maduros, doces e carnudos…
cerejas, melão,
pêras e maçãs, uvas e romã.
Já os pássaros voaram a pique
sobre os cânticos do grão na terra semeada.
E Florbela andava escondida nos sons oníricos
do canto dos girassóis,
onde aprendia o sol a solidão e a espera
dum novo tempo,
por ali escondido.
sobre os cânticos do grão na terra semeada.
E Florbela andava escondida nos sons oníricos
do canto dos girassóis,
onde aprendia o sol a solidão e a espera
dum novo tempo,
por ali escondido.
No crepúsculo dos tempos,
entrelaçados os dedos com as letras dos versos arrumados,
permanecemos pensativos
como deuses de pedra…deuses frios…deuses-nada…
entrelaçados os dedos com as letras dos versos arrumados,
permanecemos pensativos
como deuses de pedra…deuses frios…deuses-nada…
ABL/019"
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