GOTAS POÉTICAS
Descias com a noite
que brilhava no empedrado da calçada
onde os passos ritmados soavam,
como era habitual em antigas madrugadas.
Descias pela tua noite para, na verdade,
entrares na noite do meu espaço atapetado.
Meu coração ainda se prende a esse conhecido som
nas cordas do silêncio onde me abrigo,
enquanto entre os dedos esmago uma estreita gota
de noite,
de quando te encontras comigo.
Sobre teu corpo há uma manta de vento…
…serve-nos de céu, um pouco cinzento,
quando a doce rotação do sangue pelo corpo
deixa circular palavras que não precisam de véu …
Quero-as nuas ,
quando desceres a noite
para chegares ao meu espaço atapetado,
onde sonho veludos do teu corpo adormecido…
que brilhava no empedrado da calçada
onde os passos ritmados soavam,
como era habitual em antigas madrugadas.
Descias pela tua noite para, na verdade,
entrares na noite do meu espaço atapetado.
Meu coração ainda se prende a esse conhecido som
nas cordas do silêncio onde me abrigo,
enquanto entre os dedos esmago uma estreita gota
de noite,
de quando te encontras comigo.
Sobre teu corpo há uma manta de vento…
…serve-nos de céu, um pouco cinzento,
quando a doce rotação do sangue pelo corpo
deixa circular palavras que não precisam de véu …
Quero-as nuas ,
quando desceres a noite
para chegares ao meu espaço atapetado,
onde sonho veludos do teu corpo adormecido…
MRÇ/019
Maria Elisa Ribeiro
Foto Google
Maria Elisa Ribeiro
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